Cultura

Jardim de Verão Gulbenkian

Num ano em que o Jardim Gulbenkian é, mais do que nunca, um lugar de liberdade, e num tempo marcado pelos desafios à fruição artística, o Jardim de Verão 2020 apresenta-se com uma programação transdisciplinar e verdadeiramente eclética, a cargo da ZDB (Galeria Zé dos Bois). Pensado para “salvaguardar um espaço inclusivo, mantendo uma atenção particular ao usufruto individual”, o programa parte das qualidades do Jardim para explorar vários caminhos que passam pela instalação, pela performance e pela música.

Ao longo dos três primeiros fins-de-semana de Julho, o Jardim Gulbenkian, através de três instalações de Patrícia Portela e Christoph De Boeck; Berru; e Paulo Morais, transforma-se num Jardim Concreto, onde a sua paisagem é realçada e os seus elementos identificados e amplificados para o público. Elementos que, segundo os programadores, promovem “a reflexão sobre questões actuais: a nova época geológica em que vivemos, a crise ambiental provocada pela actividade humana e as repercussões – sociais, ecológicas e económicas – desta actividade.”

Aos domingos de manhã, o workshop de serigrafia de máscaras da Oficina Arara vai permitir aos participantes explorar cores e imagens, combinar e sobrepor diversas formas. Nas tardes de Sábado e Domingo, a ZDB propõe duas performances de Gustavo Sumpta e uma de Tiago Barbosa (todas no palco do Grande Auditório) que poderão “provocar no visitante uma experiência individual de contemplação e reflexão”. Todas estas actividades são de entrada gratuita.

As noites de Sexta a Domingo estão reservadas para uma programação eclética de concertos no Anfiteatro ao Ar Livre com propostas que vão da canção à música improvisada e exploratória, do funaná à música erudita: B Fachada, Calhau!, João Pais Filipe & Burnt Friedman, João Barradas, Julinho da Concertina, Luís Severo, Marco Franco com Joana Gama e Tiago Sousa, Maria Reis, Norberto Lobo, Orquestra Gulbenkian, Peter Evans, e Selma Uamusse.

No seguimento do método de trabalho que a ZDB tem vindo a desenvolver, também neste programa se privilegiam novas criações, em função do contexto onde serão apresentadas. Além disso, o Jardim de Verão 2020 contará ainda com três criações inéditas: as esculturas Estado Erosão do colectivo Berru, no jardim, a performance ANIMAL ANIMAL, com direção de Tiago Barbosa, no Grande Auditório, e o concerto Ruin Marble, de Alexandre Estrela, Gabriel Ferrandini e Pedro Tavares, no Anfiteatro ao Ar Livre.

PROGRAMA

Sábados e Domingos, de 4 a 19 de Julho 10h / 20h

Jardim Concreto, com as instalações Hortus, de Patrícia Portela e Christoph De Boeck, ESTADO EROSÃO, do coletivo Berru e À Margem, de Paulo Morais.

Sexta, 3 de Julho

21h – Concerto de Maria Reis

Concerto Ruin Marble, de Alexandre Estrela, Gabriel Ferrandini e Pedro Tavares

Sábado, 4 de Julho

21h – Concerto de Norberto Lobo

Concerto de João Pais Filipe e Burnt Friedman

Domingo, 5 de Julho

10h – O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara

21h – Orquestra Gulbenkian, dirigida por Joana Carneiro

 

Sexta, 10 de Julho

21h – Orquestra Gulbenkian, dirigida por Nuno Coelho

Sábado, 11 de Julho

17h30 – Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta

O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta

19h – ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva

21h – Concerto de B Fachada

Concerto de Julinho da Concertina

Domingo, 12 de Julho

10h – O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara

17h30 – Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta

O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta

19h – ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva

21h – Concerto Som Crescente, de Peter Evans

Concerto de Peter Evans, João Barradas e Demian Cabaud

Sexta, 17 de Julho

21h – Concerto de Marco Franco, com Joana Gama e Tiago Sousa

Concerto de CALHAU!, com a participação de Vasco Alves

Sábado, 18 de Julho

17h30 – Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta

O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta

19h – ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva

21h – Concerto Luís Severo

Concerto de Selma Uamusse

Domingo, 19 de Julho

10h – O Diabo da serigrafia, workshop de serigrafia pela Oficina Arara

17h30 – Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica, performance de Gustavo Sumpta

O melhor mundo possível, performance de Gustavo Sumpta

19h – ANIMAL ANIMAL, performance de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva

21h – Concerto do grupo de metais da Orquestra Gulbenkian, dirigido por Diego Costa

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