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Insegurança na Mouraria

Face à crescente insegurança, a população do Bairro da Mouraria entregou uma petição no Ministério da Administração Interna, num momento em que também participou o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior.

Os problemas de insegurança são exacerbados pelo tipo de criminalidade praticada: além da prostituição e do tráfico e consumo de droga, têm-se multiplicado os casos de roubos violentos, agressões e casas assaltadas, ajudando a disseminar o medo no Bairro da Mouraria. A situação é posterior ao encerramento da 6.ª Esquadra da PSP, que se situava na Rua da Mouraria. Ora esta artéria é precisamente o foco dos problemas relatados pelos moradores.

A população não se sente segura e por isso mesmo não foi difícil reunir centenas de assinaturas para dar crédito a uma petição que foi entregue no dia 5 de Fevereiro na sede do Ministério da Administração Interna. No documento, os populares pedem, com urgência, mais policiamento no bairro e o fim do clima de medo que faz com que as crianças não possam brincar na rua e as mulheres e idosos tenham receio de andar sozinhos.

Em declarações prestadas ao EXPRESSO do Oriente, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho, explica que acompanhou a entrega da petição porque considera o documento “justo”: “Corresponde a uma situação difícil que se vive numa zona do Bairro da Mouraria. Sendo ela uma petição justa, senti ser meu dever acompanhar a população que teve esta iniciativa, para mostrar que o presidente da Junta está solidário e preocupado”.

Questionado sobre a extensão da zona alvo de criminalidade, Miguel Coelho identifica uma área que abrange a Rua da Mouraria, a Rua João do Outeiro, a Rua do Capelão e a Rua do Benformoso, descrevendo que são artérias “sob pressão de um tipo de criminalidade que gera alarme social, assaltos na rua que assumem frequentemente características muito violentas”.

O autarca acrescenta ainda que espera do Ministério da Administração Interna “um conjunto de respostas que permita encontrar uma solução que seja estável, estruturante”; “não basta aparecer de vez em quando a polícia com uma rusga, uma fiscalização ou uma patrulha, mas sim uma constância na prevenção deste tipo de criminalidade violenta”.

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