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“Fredo” de Ricardo Mota conquista Prémio Agustina Bessa-Luís
O Prémio Literário Revelação Agustina-Bessa Luís 2015 foi atribuído ao romance “Fredo”, de Ricardo Mota.
O vencedor desta 8.ª edição do prémio foi escolhido por unanimidade do júri presidido por Guilherme D`Oliveira Martins. Segundo o regulamento, só podem concorrer autores portugueses até aos 35 anos, com um romance inédito e sem qualquer obra publicada. O valor do prémio é de 10 mil euros, além da obra publicada pela editora Gradiva.
Segundo a acta do Prémio, o júri teve em conta a natureza intrínseca de um romance “narrado na primeira pessoa numa linguagem sóbria (…) , assente num registo quase confessional” que “acompanha a descoberta que um jovem (Adolfo Maria) vai fazendo dos silêncios e da solidão que sempre acabou por marcar os horizontes de vida e, sobretudo, as suas mágoas e tristezas. (…) Fredo é um romance de aprendizagem da experiência da relação com os outros”.
“Fredo” é o primeiro romance de um autor nascido em Sintra, que cresceu em Tábua e em Coimbra, vivendo actualmente no Reino Unido, onde trabalha.
O júri que atribuiu o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, integrou, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que presidiu, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura; José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.