A caligrafia chinesa enquanto arte sublime estará em destaque no Museu do Oriente já a partir desta quinta-feira, dia 18 de Janeiro.
“Caligrafia num só traço”, um conjunto de obras da autoria do Venerável Mestre Hsing Yun, budista e calígrafo, é a exposição que o Museu do Oriente inaugura a 18 de Janeiro, às 18h30.
“Cada uma das 56 obras em exposição foi desenhada com um único traço, uma técnica que deriva da gradual perda de visão do Venerável Mestre Hsing Yun que, com a dificuldade em ver, desenvolveu uma forma de, após mergulhar o pincel na tinta, escrever os caracteres de uma só vez”, descreve o Museu em comunicado.
“No Oriente, a caligrafia é uma forma de arte ao mesmo nível da pintura e da poesia, sendo mais do que uma mera criação de símbolos – o calígrafo combina corpo, mente e pincel para criar caracteres que são reveladores do seu espírito e personalidade. Através da sua arte, o Venerável Mestre Hsing Yun defende a igualdade entre todos os seres humanos e tradições religiosas, um valor que transparece nas mensagens da sua caligrafia, através de conceitos como “A alegria e a harmonia”, “O respeito mútuo e a tolerância”, “A igualdade e a paz” ou “Mudar o mundo para bem da Humanidade””.
A exposição resulta de uma co-produção com o templo Fo Guang Shuan em Portugal e a Associação Internacional Buddha’s Light de Lisboa.
Nos dias 20 de Janeiro e 3 de Fevereiro, às 16h, realizam-se visitas guiadas a esta exposição, em português e, nos dias 28 de Janeiro e 4 de Fevereiro, em chinês.
Exposição “Caligrafia num só traço”
Inauguração | 18 de Janeiro | 18h30
Até 18 de Fevereiro
Horário: terça-feira a domingo, 10h-18h
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22h, com entrada gratuita a partir das 18h)
Preço: 6 €
Co-produção: Associação Internacional Buddha’s Light de Lisboa e Templo Fo Guang Shuan em Portugal
Visitas guiadas gratuitas:
20 de Janeiro e 3 de Fevereiro (às 16h), em português.
28 de Janeiro e 4 de Fevereiro (às 16h), em chinês.