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Motoristas terminam greve

Ao sétimo dia de paralisação no transporte de combustíveis em todo o território continental, a greve dos motoristas foi desconvocada pelo último sindicato.

A notícia foi tornada pública após um plenário do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), em Aveiras de Cima, este domingo, dia 19 de Agosto. Coube ao porta-voz do sindicato, Pedro Pardal Henriques, declarar aos jornalistas que a greve tinha sido desconvocada, depois de sete dias de paralisação, pouco antes das 20h.

Nas suas palavras, entende o SNMMP que se encontram reunidas as condições para negociar com a Antram (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias), e que portanto o passo seguinte foi desconvocar a greve, embora também tenha sido deliberado recorrer a “todas as diligências”, que podem incluir uma nova greve noutros moldes. Uma eventual nova greve será às horas extraordinárias e ao trabalho aos feriados e fins-de-semana, “até que os interesses dos motoristas sejam efectivamente assegurados”.

Haverá uma reunião já esta terça-feira, 20 de Agosto, entre as duas partes, com a mediação do Governo.

No Twitter, o primeiro-ministro, António Costa reagiu com a declaração “Saúdo a decisão de desconvocação da greve dos motoristas de matérias perigosas, formulando votos de sucesso para o diálogo que agora se retoma entre as partes”. António Costa publicou várias vezes sobre o tema, assinalando “o elevado civismo com que os portugueses viveram esta semana difícil para todos e a forma pacífica e sem qualquer violência como foram conduzidas todas as manifestações” e agradecendo às Forças Armadas, de Segurança, a todos os agentes de protecção civil e aos membros do Governo.

Por seu turno, o porta-voz da ANTRAM, André Matias de Almeida, congratulou-se pelo anúncio da desconvocação da greve e garantiu que os patrões estão dispostos a ouvir as “reivindicações legítimas” dos motoristas de matérias perigosas, alertando desde logo para a impossibilidade de serem aceites aumentos salariais incomportáveis pelas empresas.

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