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Carris prepara alterações que não obtêm consenso
A rodoviária Carris quer suprimir totalmente o percurso 722, reduzir os horários de duas ligações e encurtar a trajectória de mais três carreiras em Lisboa.
As alterações pretendidas referem-e à supressão total da carreira 722 (entre a Praça de Londres e a Portela), à supressão aos fins-de-semana das carreiras 764 (entre a Damaia e a Cidade Universitária) e 797 (Praça do Chile — Sapadores) e ao encurtamento de metade do percurso aos fins de semana das carreiras 706 (Cais do Sodré — Santa Apolónia), 712 (Santa Apolónia — Alcântara Mar) e 738 (Quinta Barros — Alto de Santo Amaro).
A Carris refere que estas alterações se devem à necessidade de alteração da mobilidade com uma redução no número de habitantes na cidade e indica que tem vindo a ajustar as carreiras, “reforçando a sua presença onde os clientes necessitam, ao mesmo tempo que, naturalmente, reduz o serviço onde a procura deixa de se justificar”.
Nem todos estão contentes com esta decisão e à autarquia lisboeta já chegou um pedido para que António Costa “exija junto da Carris e do Governo a suspensão destas medidas e o reforço do serviço público”, uma vez que a diminuição de carreiras só irá contribuir para “concessão das linhas e carreiras aos privados e o despedimento de trabalhadores que diariamente asseguram este serviço público essencial à população da cidade”.