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Casamentos de Santo António 2015

resized_Noivos de Santo AntónioEste ano, 16 casais deram o nó sob os auspícios do santo casamenteiro. Os Casamentos de Santo António continuam a manter bem viva uma tradição com mais de cinquenta anos!

A tradição iniciou-se no longínquo ano de 1958, ano em que, pela primeira vez, 26 casais contraíram casamento na Igreja de Santo António. Significa que já lá vão 57 anos desde que Santo António abençoou os primeiros noivos nesta festa tão especial.

Depois de uma interrupção em 1974, que viria a durar 30 anos, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu recuperar a tradição, para não mais a deixar cair. Os Casamentos de Santo António assumem-se hoje como um marco incontornável da tradição popular de Lisboa, a par do desfile das Marchas Populares, das sardinhas e dos manjericos, ou de tantas outras especificidades culturais lisboetas.

A edição de 2015 trouxe 16 casais ao altar. Vamos conhecê-los!

Alina Nicolau e Vítor França vêm da freguesia da Penha de França. Qual é a probabilidade de “casar” o apelido com o nome da freguesia? Com 25 e 26 anos, namoram há cinco anos e ficaram noivos no dia do 25.º aniversário de Alina. Grande prenda de anos!

Ana Ferreira e Nuno Lopes vêm da Freguesia do Beato. Com 39 anos, o noivo tem a particularidade de ser um dos candidatos mais velhos a pisar o altar este ano, juntamente com outros dois. Ou deveríamos dizer… mais experientes?

Andreia Nicolau e Nuno Moreira são dois técnicos financeiros da freguesia dos Olivais. Ela tem 31, ele tem 30. A história de amor começou, imagine-se, numa Noite das Bruxas! Um mês depois estavam a namorar e volvidos três anos chegou a proposta de casamento num passeio romântico pelo Alentejo…

Soraia Oliveira e Hélder Spínola, com 24 e 30 anos, casam-se ao fim de seis anos de namoro. Vêm da freguesia de Santa Maria Maior e conheceram-se num jantar de aniversário.

Da freguesia da Ajuda vem o último de cinco casais que celebram o casamento pelo civil. Susana César e Daniel Rosa têm 29 e 31 anos, ela operadora de caixa, ele vigilante. Os casais que se casam apenas pelo registo civil tiveram a sua cerimónia nos Paços do Concelho.

No que diz respeito aos casamentos religiosos, podemos começar pelos seis casais que vêm de Marvila. Cláudia Santos e Filipe Fernandes, ambos vigilantes de profissão, no Aeroporto de Lisboa, e amantes do voleibol, ficaram noivos no topo da Torre Eiffel. Já Patrícia Silva e Rui Pinto, ela enfermeira, ele GNR, conheceram-se no seio do Agrupamento de Escuteiros de Nossa Senhora de Fátima. Telma Ferreira e David Neves, ambos com 29 anos, casam-se ao fim de três anos de namoro e um de vida em comum. Cláudia Teixeira e Fábio Sá, por seu turno, foram colegas de escola enquanto crianças. A vida dá muitas voltas, mas acabou por juntá-los já em adultos… Mafalda Lima e Tiago Amorim, uma limpadora de aeronaves e um ajudante de pasteleiro com 35 e 33 anos, eram namorados há 11 anos e já levam cinco anos de vida em comum. Mas os recordistas de tempo de namoro são o último casal marvilense da nossa lista: Cátia Henriques e André Moreira estão juntos há 15 anos e já têm dois filhotes – Santiago, com oito anos, e Gustavo, em vias de completar um anito…

Delfina Fernandes e Pedro Ribeiro conheceram-se por partilharem o local de trabalho. Ela recepcionista, ele técnico de relações públicas, partilham a casa há alguns anos nos Olivais.

Das Avenidas Novas e do Beato vêm Cristina Farinha e Ricardo Almeida. Ela é três anos mais velha do que ele, mas ele é que lhe dá música… porque toca viola de fado!

Bruna Santos e Sérgio Fiúza vêm das freguesias da Ajuda e de Benfica. Ela técnica de turismo, ele operador de caixa, vão casar-se porque Sérgio lá se convenceu que tinha de concretizar o sonho de uma vida de Bruna… o coração falou mais alto!

De Campo de Ourique e da Estrela vêm Tânia Marques e André Lopes, que são já pais babados de duas crianças. Conheceram-se quando ainda andavam na escola, para não mais se separar!

E o nosso último casal é oriundo da freguesia da Penha de França. Carina Carreira e Carlos Mendes conheceram-se nas marchas populares e começaram o namoro no dia de Santo António. Ou seja… o santo casamenteiro está mesmo a torcer por eles!

A todos os 16 casais o EXPRESSO do Oriente deseja as maiores felicidades e a concretização de todos os sonhos!

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One Comment

  1. Parabéns a todos os casais e a todos que colaboram neste evento.Eu casei precisamente no
    primeiro ano (1958) e queria informar que nesse ano foram (36)casais e não (26)conforme está nesta noticia.Não tem grande importancia mas é com intenção informativa.Com os nossos cumprimentos.
    M.de Lurdes e J.Soares

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