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Plano de drenagem avança mesmo sem fundos europeus

resized_plano drenagem lisboaSegundo a Câmara, o plano de drenagem vai ser implementado mesmo que o Município não receba fundos da União Europeia.

A notícia surge depois de o vereador João Ferreira (PCP) ter alertado para o facto de a Comissão Europeia não prever o financiamento do plano de drenagem anunciado pela Câmara Municipal de Lisboa para o período 2016-2030, por não considerar ser uma área de risco significativo de inundação.

Fernando Medina anunciou em Julho deste ano os contornos de um plano cujo custo ascende aos 170 milhões de euros e que prevê para 2016 um investimento na ordem dos 4,5 milhões de euros.

O objectivo fundamental é atenuar os efeitos provocados por fenómenos climáticos extremos, como as inundações pontuais que prejudicam a vida dos munícipes lisboetas e dos que trabalham na capital. Um dos principais destaques foi o anúncio da construção de dois túneis de absorção de caudais: um entre Monsanto – Santa Marta – Santa Apolónia, com início junto à estação de Campolide, e outro entre Chelas e o Beato, mais pequeno, com início no cruzamento da Estrada de Chelas com a Calçada da Picheleira. As obras foram anunciadas para meados de 2016, estando a sua conclusão prevista para 2019.

Perante a notícia de que o fundo de coesão poderá não contemplar Lisboa com as verbas previstas pelo Município, a Câmara de Lisboa assegurou esta semana através de João Paulo Saraiva, vereador com o pelouro das Finanças, que o plano será concretizado mesmo sem esses fundos, prevendo no entanto que possa ser implementado de forma mais lenta.

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