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Vem aí a 3.ª edição do OPERAFEST LISBOA 2022

Depois do sucesso das suas primeiras edições e afirmando-se como um dos festivais de ópera “fora da caixa”, a nível Europeu, com excelentes críticas internacionais, trazendo uma dinâmica inédita ao mercado nacional, OPERAFEST LISBOA, o festival de ópera independente nascido com a pandemia, dirigido pela soprano Catarina Molder e com a produção da Ópera do Castelo, cruzando tradição e vanguarda, está de volta ao cenário único do Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga de 19 de AGO a 10 SET, na sua 3.ª edição, sob o mote do “destino em vertigem”.

Começa com “Um Baile de Máscaras” (1859) de Verdi e termina com rave operática “Um Baile de Máscaras” para desafiar o destino, passando pela “Noite Americana” com a estreia nacional da ópera Labirinto (1963), de Gian-Carlo Menotti e ainda a ópera breve “Uma partida de Bridge” (1959) de Samuel Barber, trazendo os mais novos à ópera com “Jeremias Fisher” (2007) – a história do menino peixe de Isabelle Aboulker, apostando em talentos emergentes na encenação de ópera e na divulgação de repertório “na gaveta” com o concurso “Maratona ópera XXI”, “Ópera Express para Novos Encenadores” e ainda em novas criações, com a estreia a absoluta da ópera “Minotauro” de João Ricardo, finalizando com “O Homem dos Sonhos” (2022) de António Chagas Rosa, a partir de Mário de Sá- Carneiro e logo a seguir a festa de celebração do mundo pop com ópera, a rave operática novamente em “Um Baile de Máscaras”!

Do destino trágico dos amores impossíveis que suscitam vingança, ao destino que cada um carrega na sua matriz, das perguntas que ficam por responder na existência humana, da dor inevitável, mas também das alegrias e prazeres.

No Operafest a ópera serve-se com muita adrenalina!

19 , 20, 22, 24 e 26 AGO | 21h

Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga

Ópera em 3 Actos

Cantado em italiano

Legendas em português e inglês

Duração: 2h20

Inspirada no assassinato do rei liberal da Suécia, Ricardo III, às mãos de conspiradores políticos durante um baile de máscaras que Verdi teve em numerosas censuras de dissimular e transformar num inofensivo conde, transportando a acção para uma longínqua Boston colonialista, esta ópera fala-nos de um triângulo amoroso que desemboca no assassinato do conde Riccardo de Warewick às mãos do seu melhor amigo, durante um baile de máscaras.

Um dos grandes êxitos do popular compositor italiano Giuseppe Verdi, repleto de melodias inesquecíveis, que aborda temas recorrentes das suas óperas: a fatalidade do destino, o adultério, os amores proibidos, a conspiração, o racismo, a traição e a vingança obsessiva. Evocando o artifício da máscara que oculta a identidade, na sua dupla face de divertimento e instrumento de conspiração e crime.

O maravilhoso jardim do Museu Nacional de Arte Antiga acolhe este baile verdiano com a encenação da actriz e encenadora Sandra Faleiro, depois da sua estreia assinalável em encenação em ópera, muito louvada pela crítica internacional, na edição passada do Operafest, sob a direcção musical do maestro luso-polaco Jan Wierzba.

Direcção musical: Jan Wierzba

Direcção cénica: Sandra Faleiro

Cenografia e Figurinos: Ana Paula Rocha

Desenho de Luz: Pedro Santos

Elenco:

Riccardo: Carlos Cardoso

Amélia: Catarina Molder

Renato: Christian Luján

Ulrica: Cátia Moreso

Oscar: Filipa Portela

Samuele: Ricardo Rebelo Silva

Tom: Leandro Moreso

Coro Operafest Lisboa

Orquestra Ensemble MPMP

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