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Uma “Mansarda” para acolher artistas

Chama-se Mansarda e pretende ajudar os profissionais das artes “quanto a vida lhes troca as voltas. No dia 17 de Janeiro, esta IPSS teve a sua nova sede inaugurada, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

A Associação Mansarda conta desde o dia 17 de Janeiro com uma nova sede onde desenvolver o seu trabalho, cedida pela Câmara Municipal de Lisboa. Fica no número 6 da Rua Mário Cesariny, em Entrecampos, e assume-se como uma casa, um apoio, uma tábua de salvação para os artistas que não têm condições para viver nas suas residências particulares, ou a quem “a vida lhes trocou as voltas”, como resume a própria Associação numa formulação eufemisticamente feliz.

Também será um espaço privilegiado para o contacto intergeracional entre profissionais das várias artes, sobretudo performativas, com a possibilidade de ver nascer conferências, tertúlias, recitais ou o que brotar da criatividade dos artistas.

O objectivo para o qual se aponta agora é o de conseguir fazer nascer uma residência para artistas, onde os mais velhos possam viver com dignidade. Fernando Medina manifestou a sua frustração por não poder anunciar logo o local exacto, mas reiterou o compromisso em nome da Câmara de Lisboa de ceder os terrenos para esse sonho se tornar realidade. O projecto para a futura residência tem assinatura do arquitecto Carrilho da Graça, que esteve presente na sessão.

A IPSS tem em movimento uma campanha de angariação de sócios – e de donativos – que conta com Camané e Fernanda Serrano em destaque nos spots publicitários.

Patrícia Vasconcelos, directora de casting e fundadora da Act – Escola de Actores (entre outras distintas entradas no currículo) foi a anfitriã orgulhosa do acto inaugural deste seu projecto, perfilhado por nomes bem conhecidos do público como o fadista Camané, o actor Miguel Guilherme, o ex-bailarino Jorge Salavisa, a jornalista Maria Flor Pedroso, o coreógrafo Rui Horta ou o entretanto falecido director do Instituto Macrobiótico de Portugal, Francisco Varatojo, entre outros de um total de 23 personalidades fundadoras.

Num ambiente descontraído e informal, mais de uma centena de pessoas, a esmagadora maioria ligada ao mundo das artes, pôde conhecer os cantos à casa, registar os seus votos no livro de honra e brindar ao sucesso da Mansarda.

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