Sociedade

Rotunda no Parque das Nações homenageia Colômbia

200 anos depois de Simón Bolívar, o Libertador, ter assegurado a independência da Colômbia, Lisboa prestou a sua homenagem na toponímia da cidade.

A Rotunda República da Colômbia foi inaugurada na manhã do dia 19 de Julho pelo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pela embaixadora da Colômbia em Lisboa, Maria Elvira Pombo, e pelo presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações, Mário Patrício.

Situada num dos extremos da Av. D. João II e da Alameda dos Oceanos, na ligação ao Parque Tejo e aos acessos do IC2, a rotunda toma o nome de um estado que celebra em Agosto o seu bi-centenário. Na verdade, a primeira declaração da independência colombiana até aconteceu em Julho de 1810, o mesmo mês em que Portugal sofria a terceira invasão francesa… Mas só depois da contra-ofensiva espanhola contra as forças pró-independência, já em 1819, é que nasceu verdadeiramente a república da Colômbia. O nome da nova nação prestava tributo a um navegador que bem conhecemos: Cristóvão Colombo.

O primeiro a fazer menção a essa efeméride, já depois do descerramento da placa de toponímia, foi o autarca local do Parque das Nações, que registou o seu orgulho pela ligação da freguesia ao país amigo para lá do Atlântico. Também evocou uma inspiração que Fernando Medina haveria de afirmar minutos depois: a vocação marítima do Parque das Nações, que nasceu na sequência de uma exposição internacional com o tema dos oceanos. Dizia o edil: “Depois da Expo’98, deu-se a oportunidade de pensar a cidade no espaço onde decorreu a exposição. O Parque das Nações é o símbolo de uma cidade aberta a todos os cantos do globo!”. Medina também recordo a Jornada Mundial da Juventude que se aproxima, e que começará precisamente a partir daquele ponto, nos terrenos ribeirinhos.

A embaixadora lembrou ainda as pontes sobre o Trancão que ligavam as cidades romanas de Olisipo e Emerita Augusta, actual Mérida, para confirmar Lisboa como lugar de encontros. “Os colombianos são sempre bem recebidos em Portugal!”, terminou Maria Elvira Pombo.

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