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Painel de oradores debate jogo em Portugal

“Os 90 Anos das Concessões de Jogo nos Casinos Portugueses” estiveram em debate na Galeria de Arte do Casino Estoril.

A conferência reuniu um distinto painel de oradores que analisou e debateu o momento actual e os novos desafios do sector do jogo a nível nacional e internacional.

A renovação dos clientes foi um ponto destacado por António Vieira Coelho, administrador da Estoril Sol, quando afirmou que a empresa “é pioneira na Europa neste tipo de casinos: espaços onde o jogo se assume como uma actividade de divertimento, ao lado da restauração, dos espectáculos musicais, de variedades, do teatro, das discotecas, da arte, enfim de toda uma panóplia de actividades de qualidade de carácter lúdico, e onde a cultura pontua com as atribuições anuais de vários prémios literários, de prémios de pintura, e de publicações editoriais de reconhecido mérito internacional”.

Também frisou o apoio a dezenas de eventos anuais de solidariedade, o contributo através dos impostos para cerca de 70% do Turismo de Portugal e a própria existência de “espaços turísticos incontornáveis de reconhecido valor nacional e até internacional, como é o caso do Casino Estoril e Casino Lisboa”.

Por seu turno, o moderador do painel, Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril Sol, protagonizou várias reflexões sobre o sector, sublinhando que, perante a realidade actual do jogo, “adivinham-se grandes desafios, obrigando-nos a ser, primeiro alunos e, depois, estudantes permanentemente aplicados, pois o sector do jogo está em permanente e vertiginosa mutação. Só com um estudo contínuo, acompanhando a evolução do mercado e assente na convicção de que, num casino, tudo o que está bem é porque está, também, obsoleto, será possível alcançar o estatuto de uma referência de prestígio nacional e internacional”.

Os restantes peritos, incluindo Jorge Godinho, professor visitante da Universidade de Macau, José Pereira de Deus, inspector de jogos do SRIJ, Renato Morais, director da direcção de jogo do Casino Estoril, Carlos Costa, administrador da Nau Hotels & Resorts, António Jorge Lé, director artístico do Casino Figueira, Ana Paula Barros, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, abordaram nas suas intervenções o desenvolvimento do turismo em Macau, a história desde o início da exploração dos casinos em Portugal até à actualidade, o impacto do poker nos casinos portugueses e o financiamento da actividade pública do turismo em Portugal através dos impostos que incidem sobre as receitas dos jogos geradas nos casinos.

No encerramento desta conferência, António Jorge Lé, director artístico do Casino Figueira, dissecou o tema: “Os Espectáculos dos Casinos do Século XX”. Jorge Lé considerou Mário Assis Ferreira como “o fundador da mudança de paradigma dos espectáculos de Casinos no séc: XX. (…) Desde a década de oitenta, o Casino Estoril passou a ter uma maior e mais intensa actividade artística e cultural, sendo, posteriormente, copiado por outros casinos nacionais. Jorge Lé referiu, ainda, que o Casino Estoril distinguiu-se de todos os outros casinos pela sua oferta ímpar. “Organizou concertos com grandes artistas internacionais, magníficos espectáculos de exibição diária, relevantes exposições na Galeria de Arte e lançou vários Prémios Literários, para além dessa revista de referência cultural, que é a “Egoísta”.

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