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Lisboa volta a tremer

Foi inaugurado em Lisboa, no dia 20 de Abril, um novo museu imersivo que conta a história do terramoto de 1755. Situado em Belém, junto ao Museu dos Coches, o Quake – Centro do Terramoto de Lisboa, proporciona uma viagem realista pelas ruas da capital em pleno abalo.

A 1 de Novembro de 1755, Lisboa acordou abalada por um violento terramoto, a que se seguiu um tsunami. O impacto da tragédia piorou, ainda, com a propagação de diversos incêndios que se estenderam por cerca de uma semana, destruindo a cidade.

O Quake, o novo espaço de cerca de 1800 metros quadrados repartidos por 10 salas, proporciona ao visitante a uma experiência inovadora na qual poderá ter uma ideia mais concreta de como se vivencia um terramoto. Ao longo de uma hora e meia de percurso pelos cenários setecentistas, pode sentir-se o impacto de um violento tremor de terra, o caos de uma Lisboa destruída, chegamos a sentir o odor específico da terra a desabar, o vento, o frio, o calor, tudo de uma forma muito realista e que nos faz despertar para a capacidade de resistência e de reconstrução do ser humano e facto de como o acontecimento daquele século moldou a vida da cidade e do seu povo. Lisboa foi brilhantemente reconstruída sobre os destroços de uma capital totalmente perdida. Estaremos nós, actualmente, melhor preparados para a eventualidade de termos de enfrentar uma catástrofe semelhante?

O objectivo do projecto, para além de contar a história do terramoto, é também o de ensinar tudo sobre como se desenvolve um sismo, o que o provoca, o porquê de haver ondas gigantes, o que são as placas tectónicas e como se movimentam e, sobretudo, o que sabemos e podemos fazer perante um sismo.

O Centro do Terramoto de Lisboa fica na Rua Cais da Alfândega Velha, n.º 39, em Belém, e está aberto de Segunda a Domingo, das 10h00 às 18h00. O valor da entrada varia consoante a hora, dia e época do ano, dependendo se é criança, adulto ou sénior, e vai desde os 14,50 até aos 31 euros por pessoa.

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