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Fraudes custam milhões de euros aos transportes públicos
Viajar sem bilhete nos transportes públicos de Lisboa custa às empresas mais de 8 milhões e meio de euros por ano.
Segundo dados de uma inspecção realizada pela Autoridade Metropolitana de Transportes de Lisboa (AMTL), entre Maio e Agosto, a taxa média de fraude na rede pública de autocarros na capital é de 15,2 %, uma vez que das 33 014 observações realizadas nos serviços da Carris, do Metro de Lisboa e de duas estações da CP que têm entrada fechada (Rossio e Cais do Sodré) foram detectadas 5 307 passageiros sem bilhete.
No total, a fraude está a custar mais de oito milhões de euros por ano nas três transportadoras públicas de Lisboa, sendo que a Carris é a mais afectada.
O estudo estima que na Carris os prejuízos anuais sejam superiores a cinco milhões de euros, enquanto na CP e no Metro de Lisboa os prejuízos sejam de 2,5 milhões de euros e um milhão de euros anuais, respectivamente.
O Governo já garantiu que vai reforçar a fiscalização para terminar com as fraudes nos transportes.