Cultura

Em Abril, celebra-se a Revolução na Cinemateca

Os filmes de 1974, o cinema moçambicano e o programa especial dos 50 anos do 25 de Abril são alguns dos destaques da programação da Cinemateca Portuguesa.

Em Abril, a Cinemateca alcança um ponto alto das comemorações que, desde Janeiro, tem vindo a dedicar aos 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974, com um programa que procura uma diversidade de abordagens a esta data incontornável.

O mês começa com o programa “Ir ao Cinema em 1974” exibindo uma série de obras marcantes realizadas, um pouco por todo o mundo, durante esse ano. O Ciclo terá uma segunda parte em Maio dedicado aos filmes produzidos em 1975. Em colaboração com a Festa do Cinema Italiano, a Cinemateca irá, também logo no primeiro dia de Abril, dar início ao ciclo intitulado “O Outro 25 de Abril”, num programa dedicado à data que, em Itália, celebra a libertação italiana das tropas nazis, num diálogo inevitável com a luta antifascista que protagonizou, também, a Revolução dos Cravos.

Destaque ainda para o programa “Do Cinema de Estado ao Cinema Fora do Estado: Moçambique”, primeiros dos vários ciclos que em 2024 é dedicado a três cinematografias africanas resultantes dos processos independentistas e da descolonização portuguesa (em Maio, será a vez da Guiné e em Novembro é homenageado o cinema de Angola).

O programa especial dedicado aos 50 anos do 25 de Abril começa com a inauguração  de instalação “SEMPRE – A palavra, o sonho e a poesia na rua” da cineasta e artista visual Luciana Fina, na manhã de dia 25 de Abril e em vários espaços da Cinemateca (e que se manterá até ao final de Junho), constituindo o ponto de partida para uma programação especial nos dias 25, 26 e 27 desse mês, com a exibição de um conjunto de obras-chave da Revolução, como “As Armas E o Povo”, “Que Farei Eu com Esta Espada” ou “Torrebela”, combinadas com vários outros títulos menos conhecidos e até algum material inédito com “Imagens de Abril”.

O último dia de Abril na Cinemateca será exclusivamente dedicado às últimas sessões do FILMar, que a Cinemateca tem vindo a acolher desde 2020, e que chega agora ao fim mostrando o resultado do projecto nas suas várias componentes (exibição de filmes portugueses digitalizados, publicações e edições de DVD). Será ainda apresentada a edição da Cinemateca Jorge Silva Melo – Viver amanhã como hoje, centrada no cinema de Jorge Silva Melo.

Conheça o programa completo aqui.

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