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300 milhões para revitalizar a beira-rio

A zona ribeirinha entre Pedrouços e a Cruz Quebrada vai receber uma intervenção de fundo que a vai deixar irreconhecível: foi lançada a primeira pedra de mais uma grande renovação na cidade de Lisboa.

O primeiro quilómetro da “ciclovia do mar” foi inaugurado no dia 22 de Julho, contando com a presença da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e de Fernando Medina e Isaltino Morais, autarcas dos concelhos vizinhos de Lisboa e Oeiras.

Na antiga Docapesca, há agora um quilómetro de ciclovia que até pode não entusiasmar muito os ciclistas e cicloturistas, mas promete a ligação efectiva entre o Parque das Nações e Oeiras (e daí até Cascais) quando estiver concluída.

Ficou assim dado o primeiro passo para a requalificação profunda de uma área com 64 hectares, cujo investimento ascende aos 300 milhões de euros. Deste valor, apenas 2% corresponde a fundos completamente públicos, ficando o restante a cargo de privados (73%) ou em parcerias publico-privadas (25%).

Quanto ao futuro “Ocean Campus”, será composto por escritórios para empresas e startups, restaurantes, espaços verdes, uma escola do ensino superior, um hotel, duas marinas (Pedrouços e Jamor) e um centro de investigação em ciência, entre outros equipamentos.

Na cerimónia desta segunda-feira, a ministra Ana Paula Vitorino salientava o facto de ser um espaço amplo destinado ao usufruto público, para ser explorado por privados em regime de concessão, “sem torres” junto ao rio. A construção vai obedecer a fases distintas, prevendo-se a sua conclusão no ano 2030.

O empreendimento está a ser apelidado de “nova Expo”, pelo que significa de novidade na cidade, com construção de raiz numa relação de diálogo com o mar e com o rio Tejo.

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