Sociedade

Festa do Campo na Cidade gera contestação

No dia 18 de Junho a Avenida da Liberdade vai estar encerrada ao trânsito para acolher um megapiquenique inserido na iniciativa Festa do Campo na Cidade. Um evento que tem gerado contestação junto de várias associações.

Este grande evento, co-organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, tem como finalidade a promoção da qualidade da produção nacional, e, da importância no apoio ao sector da agricultura e pescas portuguesas.
No entanto existem já várias associações que protestam contra esta iniciativa que vai encerrar a avenida ao trânsito durante cerca de cinco dias.
Manuel Sousa Lopes, presidente da Associação da Baixa Pombalina criticou a Câmara de Lisboa “a Baixa precisa de eventos, mas não com a dimensão deste que cortem o trânsito e os acessos” ao centro da capital, e que “ocupem toda a Avenida da Liberdade”, uma zona histórica e de nobreza, comentou.
O ACP (Automóvel Clube de Portugal) também já reagiu a esta decisão que considera um “desrespeito da Câmara pelos seus habitantes”, especialmente porque o mesmo é promovido por um hipermercado, uma “acção de marketing”.
Já a Antral (Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros) admite bloquear avenida em protesto contra o megapiquenique, devido às regras impostas aos taxistas.
Por sua vez, Mário Pereira Gonçalves, presidente da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, considerou que a Festa do Campo na Cidade vai ser benéfica para Lisboa e desvaloriza os prejuízos que possa causar aos comerciantes. “É de louvar porque vai trazer à cidade muitos milhares de pessoas. Os restaurantes não vão sair prejudicados porque vão ter mais pessoas”. Recorda ainda que esta situação é temporária e que é bem pior quando o condicionamento de trânsito é por causa de obras que demoram meses, ou até mesmo anos.

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