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Marcha contra o amianto em Camarate

Um protesto de sensibilização para a presença de amianto na Escola Básica 2,3 Mário de Sá Carneiro mobilizou a comunidade escolar da vila esta terça-feira, dia 21 de Janeiro.

A marcha tinha sido anunciada à comunicação social e reuniu alunos, familiares, professores e funcionários da EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, com o objectivo de “parar” Camarate em jeito de alerta. Na base das queixas estão “materiais muito degradados contendo amianto em várias estruturas da escola, nomeadamente em pavilhões em madeira com mais de 30 anos e que nunca sofreram obras de requalificação”.

O Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), na sua página de Facebook, referia ainda antes da realização da concentração: “Uma escola que é de intervenção prioritária há 12 anos e que continua a degradar-se de dia para dia, incluindo pavilhões em madeira, provisórios há 40 anos, com coberturas em fibrocimento extremamente degradadas. Uma escola onde os professores andam de martelo na mão a pregar tábuas para os tectos falsos não caírem em cima das carteiras dos alunos. Inaceitável!!”.

O MESA estima em cerca de 800 as pessoas que se reuniram em Camarate esta terça-feira. Em declarações aos jornalistas, o coordenador do movimento, André Julião, referiu problemas como “salas onde chove, um ginásio cheio de infiltrações, salas de aula quase sem chão”, resumindo que a EB 2,3 Mário de Sá Carneiro não oferece as mínimas condições para se aprender e ensinar, além dos riscos de saúde associados ao amianto presente nas infra-estruturas.

Juntaram-se ao protesto representantes da associação ambientalista Zero e de partidos políticos.

Está disponível uma petição pública online que pede a requalificação da escola EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, até à data com cerca de 300 assinaturas.

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