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X Colóquio Ibérico de Economia Social do CIRIEC

As “Casas Regionais em Lisboa” vão ser um dos temas em destaque no X Colóquio Ibérico de Economia Social do CIRIEC – I Colóquio Internacional de Economia Social da Fundação INATEL.

Subordinado ao tema genérico “Sustentabilidade do Território, Património e Turismo Social“, o colóquio tem lugar nos dias 18 e 19 de Novembro, no Teatro da Trindade em Lisboa. É organizado pelos CIRIEC Portugal e Espanha e pela Fundação INATEL.

Participam no colóquio especialistas nacionais e internacionais, que vão abordar diversos temas no primeiro dia, docentes e investigadores provenientes de várias instituições de ensino e investigação, que intervêm no segundo dia do evento.

A abertura cabe aos principais representantes das entidades envolvidas e dos representantes da Comissão Europeia e Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal e termina com um concerto Worl Music Concept com Lula Pena (Portugal) e Muzsikás (Hungria).

Luís Esteves

A comunicação está ao encargo de Luís Esteves, presidente da direcção da Casa de Castro Daire em Lisboa, membro do Conselho Nacional da CPCCRD (Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto) e membro da direcção da ACCL (Associação das Colectividades de Lisboa), que fará uma intervenção intitulada “Casas Regionais em Lisboa. Repositórios rurais em espaços culturais urbanos”.

Em comunicado enviado ao EXPRESSO do Oriente, a Casa de Castro Daire em Lisboa salienta o fenómeno das casas regionais em Lisboa, ao longo do século XX, como “resultante do fluxo migratório das aldeias para as cidades. Estes espaços urbanos são elementos estruturantes, de identidade e memória, arquivos de herança rural, enriquecedores do património histórico e cultural”.

As casas regionais em Lisboa são descritas como “locais de sociabilidade, pontos de encontro, que implicam simultaneamente os modos de interacção na vida quotidiana e suas formas de agrupamento permanente cujos estatutos e modos de funcionamento são núcleos geradores de iniciativas próprias, aglutinadores de vontades, universo de dirigentes e dirigidos, possuidores de organogramas semelhantes”. Estes organismos, que afirmam a sua singularidade como “repositório de uma tradição que tem na sua fonte um complexo de valores de património ético comum com o qual os associados se identificam e em torno do qual se mobilizam”, defendem interesses e promovem “temáticas de relevo para as regiões, manifestações evidentes da sociedade organizada, ou seja, como expressão da sociedade civil, factor de estabilização e pacificação de carácter intergeracional que assenta em larga medida nos laços dos afectos que radicam na cultura, valores, modos de ser e de estar”.

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