Festa das Sopas dos Escuteiros do Beato

A organização até já perdeu a conta às edições: a Festa das Sopas é uma tradição de longa data, sempre deliciosa!

É José Alves, chefe do Agrupamento 760 dos Escuteiros do Beato, quem nos confessa: “já ninguém saberá exactamente quantas Festas das Sopas já se realizaram, e no fundo não interessa muito, o que interessa é que se mantenha este convívio por muitos e longos anos”.

Nós concordamos! Antes do meio dia do dia 11 de Novembro, a azáfama já dominava o adro da Igreja de São Bartolomeu do Beato, onde uma tenda sinalizava o local do repasto.

Uma fileira de panelas e tachos, cada um com a sua concha, aguardava as tigelas estendidas. A pedido, os Escuteiros lá levantavam a tampa para que se pudesse espreitar e a fumaça da sopa quentinha fazia crescer água na boca.

Cada secção fez uma sopa, a que se juntavam as ofertas dos restaurantes locais: a Despensa do Grilo ofereceu canja de galinha, a Adega Típica Tia Rosa um creme de legumes, a Central de Xabregas caldo verde, o Cavalo Branco e o restaurante Dário e Luísa contribuíram ambos com sopa da pedra. Para compor o ramalhete, a Associação de Melhoramentos de Faifa ofereceu uma deliciosa sopa de peixe!

Além do interesse gastronómico, o público presente aderiu à iniciativa, como habitualmente, para poder contribuir para as actividades escutistas: “Este ano, em vez de termos uma angariação de fundos para uma qualquer grande actividade do Agrupamento, entendemos dar liberdade às secções para que desenvolvam os seus projectos e as suas actividades de Verão. Por exemplo, os Lobitos vão até Roma e Assis, uma cidade muito especial para eles por causa de São Francisco”, explicava José Alves.

O prémio originalidade, acabadinho de inventar, vai ter de ir para o creme de abóbora, feito pelos Caminheiros do Agrupamento 760: foi servido dentro da própria abóbora!