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Pintura e escultura na Galeria Beltrão Coelho

No dia 8 de Março, o Dia da Mulher, a Galeria Beltrão Coelho inaugura a exposição “A IDEIA, A CRIAÇÃO E A FORMA”, de pintura e escultura.

A Galeria descreve-a como “uma exposição de um pintor e de uma escultora cuja harmonia artística nos ajuda a interpretar os sonhos e o subconsciente, matérias primas que os Surrealistas, com os quais os artistas se identificam, procuram explorar”.

A inauguração acontece a partir das 18h e a exposição estará patente até 20 de Abril, de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 18h. No dia da inauguração, a banda musical “Os Maranus” vão proporcionar um momento musical.

Jorge Rebelo: 

Nasceu em 1952,  em Lisboa. Após alguns anos de liceu ingressou na Escola de Artes Decorativas António Arroio, frequentando até ao 4.º ano o curso de Pintura Artística e Decorativa, trabalhando em simultâneo durante onze anos  no atelier de pintura Augusto Bertholo, em Lisboa. No ano de 1977, concorre para a secção de Pintura Artística e Publicidade da C.C.F. de Lisboa. Ao fim de nove anos com a categoria de Mestre, foi chefiar a Secção de Arte e Publicidade durante mais vinte anos.  Ao longo dos quarenta anos de profissão, aprendeu, coordenou, e ensinou várias técnicas de pintura com vários tipos de materiais. Teve aprendizagem para ajudar a impulsionar a serigrafia, ainda muito primária nos anos 70 e 80. Executou muitas pinturas de grandes dimensões, tais como: cenários, stands, restauros de obras de arte, arte sacra, dourar, pratear, decoração, todo o tipo de pintura de publicidade e artística, etc. Nos dias que correm,  dedica-se exclusivamente à pintura de quadros a óleo e a acrílico com fortes tendências para as  correntes realista e surrealista.

Clara Ribeiro:

Nasceu em 1970, em Sobrena, Concelho de Cadaval. Curso de Artes Plásticas/Escultura, na Escola Superior de Arte e Design – Caldas da Rainha.

“Da mesma forma,  Clara Ribeiro é cúmplice, e na rigidez da pedra esculpe montes e vales, uns e outros paisagem base e suporte a aldeias suspensas, isoladas e surgidas de sopros de “tempestade” envolvendo de uma forma mágica todas as árvores.

Apesar da “frieza” da pedra, a artista leva-nos a sentir harmonia e aconchego, mesmo de casas isoladas, envolvidas por árvores numa simbiose notória. Conseguem assim, levar-nos à cumplicidade das árvores com as aldeias, das casas com os habitantes e dos habitantes com a terra “

Maria de Lourdes Marin / Maio 2004

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