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Carlos Moedas toma posse de presidente da CML

O novo executivo camarário, presidido por Carlos Moedas e eleito para o mandato 2021-2025, tomou posse esta Segunda-feira, dia 18 de Outubro, na Praça do Município.

No seu discurso, o agora presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou que considerará sempre a comunidade “acima de tudo” e que “Lisboa tem que ser uma casa que todos sintam como sua”, diz acreditar que “se os políticos confiarem mais e envolverem mais os cidadãos, serão surpreendidos pela capacidade da comunidade em cuidar e preservar o seu espaço comum”, por isso define como primeira marca do seu programa “o envolvimento das pessoas no processo de decisão da cidade”.

Carlos Moedas promete uma cidade participada, com políticas de recuperação da economia e “fiscalmente amigável”, que promova o crescimento e assegure que “nenhuma família fica para trás”, por isso anuncia um plano de acesso à saúde para maiores de 65 anos, o reforço da rede de cuidadores informais, o reforço de cuidados a doentes crónicos e iniciativas de apoio aos sem-abrigo, contando para isso envolver as juntas de freguesia mas também os voluntários. Promete ainda mais e melhor em matéria de habitação e urbanismo, destacando a reconversão urgente do património municipal devoluto e envolvendo os lisboetas na exigência de transparência.

Quanto à mobilidade, o novo presidente aponta como lema “reduzir tempos, reduzir preços, reduzir emissões” e assume ser necessário tornar o estacionamento mais acessível assim como redesenhar a rede de ciclovias: “Queremos aumentar a circulação em bicicleta, mas de uma forma que seja segura e equilibrada” e afirma querer “tornar os transportes gratuitos para os mais novos, para induzir novos hábitos, e para os mais idosos, que tanto precisam”.

No sector da segurança considera que a vida na cidade, incluindo as pessoas a circular e o comércio local de portas abertas, passa também por um bom policiamento de proximidade e pela valorização das forças policiais mas também por um boa preparação da Protecção Civil municipal, em caso de uma eventual catástrofe ou mesmo fenómenos da natureza que requeiram a sua intervenção.

Os espaços verdes serão alvo de maior atenção e trabalho, em parceria “com outras grandes cidades do mundo”. Carlos Moedas anunciou que assume pessoalmente o pelouro da transição energética e alterações climáticas e avisou que Lisboa estará mais presente nos debates europeus e globais em áreas como a transição energética, mobilidade sustentável ou ciência e inovação: “seremos locais, municipais, metropolitanos e globais”, afirmou.

Quanto à Cultura, o presidente considera que deve ser vista de forma integrada, pelo que o projecto cultural do executivo “será abrangente, sem tribos nem facções” e promete um Teatro em cada Freguesia.

Quase a terminar, destacou o espírito construtivo do executivo cessante, dirigindo-se especificamente a Fernando Medina a quem agradeceu a forma digna e democrática como procedeu à passagem da pasta e afirmou também estar confiante na cooperação entre o Município e o Governo da República em prol de Lisboa e de Portugal. Garantiu ainda estar disponível para trabalhar com todos os eleitos, com todas as forças políticas e com todos os funcionários do município, deixando claro que respeita a legitimidade de cada um mas que exige que seja igualmente respeitada a legitimidade do seu mandato executivo.

Terminou deixando um agradecimento a todos os funcionários da Câmara Municipal de Lisboa prometendo ouvi-los atentamente por forma a poder servir melhor a cidade e alertando para o facto de, a partir de agora, recair sobre todos “a tarefa de zelar pela comunidade de lisboetas e pelo espaço que nos alberga” e diz-se emocionado ao afirmar: “Larguei tudo como candidato. Darei tudo como presidente.”

 

Fotos: AC e CML

 

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