O Bairro de Alfama deverá ver surgir um Museu Judaico no primeiro semestre de 2017, um processo do qual ainda se sabe pouco.
O Museu Judaico deve vir a abrir portas no Largo de São Miguel, em Alfama, por ser um local que a Câmara Municipal de Lisboa considera “emblemático para a comunidade judaica e para a própria cidade de Lisboa, na medida em que o bairro albergou a mais importante comunidade de judeus da Lisboa medieval”.
Ainda não são conhecidos pormenores como os prazos ou os custos da obra, nem a arquitectura e o modelo de gestão do espaço, mas em princípio tudo estará pronto no primeiro semestre de 2017.
O novo espaço museológico conta com o envolvimento da Comunidade Israelita de Lisboa, de quem procede “parte considerável” do espólio do futuro museu, e outras entidades. É descrito pelo Município como importante para o aprofundamento do conhecimento sobre a história da cidade, ao longo dos seus séculos de existência.
A Câmara também refere que será um “museu referencial a nível nacional e internacional para compreender o papel dos judeus na própria história de Portugal e o relacionamento que se estabeleceu, em várias épocas, com outras comunidades e outros poderes”.
Segundo o comunicado da autarquia, esta é “uma ideia que remonta ao mandato de João Soares à frente do Município, depois prosseguida por António Costa, no sentido de promover as condições para, num quadro institucional alargado, ser criado um equipamento museológico que evocasse a importância das comunidades judaicas para a identidade multicultural de Lisboa”.
