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Lembrar os desaparecidos no Mediterrâneo

A Praça Luís de Camões foi no passado sábado, 25 de Janeiro, o local escolhido para uma homenagem aos refugiados e migrantes mortos no Mar Mediterrâneo.

Neste gesto simbólico, que foi organizado pela plataforma HuBB – “Humans Before Borders” (em português, “Humanos Antes das Fronteiras”), foram espalhados pela calçada os nomes dos milhares de migrantes que morreram afogados no Mediterrâneo, a rota mais infelizmente mediática no percurso em direcção à Europa para quem vem do Médio Oriente e do continente africano.

Nos últimos cinco anos, o número de mortos ascende a cerca de 16 mil pessoas, incluindo milhares de crianças, que nunca conseguiram chegar a pisar o solo europeu, que procuravam em busca de uma vida melhor ou, simplesmente, de uma possibilidade de sobreviver à perseguição que enfrentavam no seu país de origem.

A simbologia do gesto completava-se com os barquinhos de papel pendurados, que remetiam para as embarcações frágeis que naufragam no Mediterrâneo, antes de avistarem a costa das ilhas gregas, Malta ou Itália, e com um conjunto de coletes salva-vidas colocado junto à estátua do poeta que dá nome à praça.

Criada em 2018, a HuBB visa “sensibilizar para o tratamento ilegal e desumano de migrantes e refugiados”.

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