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IPMA mantém alerta para caravelas portuguesas

Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém o alerta no seu site em que descreve avistamentos significativos de “organismos gelatinosos”.

As caravelas portuguesas estão presentes nas praias um pouco por todo o litoral, representando perigos para os veraneantes que com elas entrem em contacto.

O IPMA descreve as physalia physalis (que são conhecidas por caravelas portuguesas) e velella velella como organismos gelatinosos que inspiram cuidados especiais.

O ano de 2019, segundo o Instituto, “tem sido caracterizado por um período mais longo e intenso de arrojamento destas espécies, detectadas desde o final de Janeiro”, através do programa GelAvista.

A physalia physalis (Caravela-Portuguesa) apresenta um flutuador em forma de “balão”, tentáculos que podem chegar aos 30 metros de comprimento e que são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras. É a espécie que requer maior cautela por parte dos banhistas nas águas portuguesas, segundo o IPMA.

Já a velella velella, apresenta um flutuador em forma de “vela” triangular achatada e é mais pequena, com entre 1 a 7 cm e tentáculos curtos, ligeiramente urticantes, que na maioria dos casos não representam perigo para os banhistas.

Em caso de contacto com a caravela portuguesa, os conselhos são: lavar a zona afectada com água do mar, sem esfregar; remover os tentáculos que ainda permaneçam na pele com uma pinça; aplicar vinagre e bandas (ou água) quentes; consultar assistência médica.

Os avistamentos de qualquer espécie de organismos gelatinosos podem ser comunicados ao programa GelAvista através do endereço plancton@ipma.pt ou da aplicação GelAvista para sistemas Android.

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