Reportagem

Inauguração do novo Centro de Saúde de Alcântara

A nova Unidade de Saúde de Alcântara abriu portas no passado dia 28 de Dezembro. Situada nas antigas instalações da Carris, na Rua 1.º de Maio, foi inaugurada pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa no dia 19 de Janeiro.

No âmbito dos protocolos assinados em 2017, entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), para construção e requalificação de 14 centros de saúde na cidade, foi inaugurada a nova unidade de saúde em Alcântara. O espaço, cujas obras se iniciaram em 2021, dispõe de gabinetes de consulta médica, de enfermagem, salas vocacionadas para exames e tratamentos, gabinete de saúde oral, e serviços de terapia da fala, nutrição, apoio psicológico e serviços sociais. No entanto, ainda não estão afectos todos os profissionais de que o centro precisa para poder prestar a oferta a que se propõe.

Na cerimónia de inauguração, o presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, Davide Amado, lamentou ainda não haver todo o pessoal médico e de apoio necessário e enalteceu o esforço do anterior presidente da CML, Fernando Medina, para que esta obra se concretizasse, agradecendo também a Carlos Moedas o facto de ter inscrito estas obras no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), permitindo assim melhores equipamentos e um ganho na eficácia energética do edifício.

Carlos Moedas, por seu lado, retribuiu o agradecimento a Davide Amado lembrando que, apesar de ambos terem visões políticas diferentes, “à frente estão sempre as pessoas”. O presidente da CML recordou ainda que, dos 4,5 milhões necessários a esta obra, três milhões são financiados pela União Europeia, através do PRR, e garantiu que continuará, junto do governo central, a reivindicar mais médicos para os centros de saúde de Lisboa: “É preciso continuar a pedir isso ao Governo central, portanto o próximo Governo saberá que me terá à porta no primeiro dia para pedir”, reforçou.

O novo centro de saúde de Alcântara vai servir uma população de cerca de 15.700 utentes inscritos, 34% dos quais são de origem estrangeira, com 119 nacionalidades diferentes, conforme indicado por Rafic Nordin, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde de Lisboa Ocidental e Oeiras. Para Carlos Moedas, o número de estrangeiros a usufruir dos equipamentos de saúde da cidade não é um problema já que, como afirma, “Quem chega a Lisboa, é lisboeta”.

 

fotos CML

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