Realizou-se nos dias 12 e 13 de Abril o 5.º Congresso de Investigação Criminal ASFIC-PJ, em que se discutiu um conjunto de temas relacionados com o terrorismo.
O terrorismo é um fenómeno que se tornou, infelizmente, impossível de esquecer quando pensamos em matéria de segurança. Porque há que actuar de forma eficaz no campo da prevenção e investigação do fenómeno criminal do terrorismo, bem como de toda a sua estrutura de organização, a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (ASFIC-PJ) dedicou a este tema o seu 5.º Congresso de nível nacional.
O financiamento do terrorismo e branqueamento de capitais, a intelligence, a cooperação policial e judiciária entre estados, ou a vitimização provocada pelos atentados foram temas em destaque no programa do encontro que contou com a presença de personalidades de relevo, nacionais e internacionais, além de investigadores criminais da Polícia Judiciária, magistrados e profissionais ligados à academia e às ciências forenses.
Além de especialistas de forças de segurança e unidades de contra-terrorismo dos EUA, Canadá, França, Espanha, Israel ou Malta, é também de realçar o testemunho de uma iraquiana, refugiada yazidi, mantida em cativeiro pelo Estado Islâmico. Chama-se Farida Khalaf e tem-se dedicado a narrar a sua experiência de violência e tortura, sensibilizando para a importância de combater as ideologias de ódio e terror.
Participaram no encontro o director nacional da PJ, Almeida Rodrigues, e o presidente da ASFIC-PJ, Ricardo Valadas; o Ministério da Justiça fez-se representar pela secretária de Estado da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro.
