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2500 passadeiras acessíveis para todos

resized_passadeira acessívelEm 2017, o número de passadeiras acessíveis em Lisboa atingirá as 2500, cerca de um quarto do total de passadeiras da cidade.

Estes números foram avançados pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, enquanto participava numa demonstração destes equipamentos inclusivos, acompanhando a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, no dia 2 de Setembro.

Na rua Alexandre Herculano, a comitiva pôde experimentar as novidades, em particular a secretária de Estado, que é invisual. Para a governante, “É bom caminhar em condições de maior segurança e onde nos sentimos com mais informação para tomar as decisões para circular”. Ana Sofia Antunes também destacou a substituição da “perigosa calçada à portuguesa” pelo piso novo. A artéria em causa apresenta uma paragem de autocarro com acessibilidade completa, incluindo espaços de entrada e de saída, semáforos adaptados e passeios contínuos, destinados a tornar a melhorar a mobilidade para todos. As novidades incluem particularidades com semáforos que indicam o nome da rua e o número de faixas de rodagem, nomes de ruas em braille e a remoção dos vidros nas paragens de autocarro.

Por seu turno, Fernando Medina lembrou que as obras no Eixo Central vão dar origem a mais de 400 passadeiras acessíveis para todos, abrangendo a Avenida da República, a Praça Duque de Saldanha e a Avenida Fontes Pereira de Melo. Seguir-se-ão modificações em mais de 2000 passadeiras na cidade, perfazendo um total de cerca de 2500 até “meados do próximo ano”, segundo o edil.

Falando sobre a calçada portuguesa, Fernando Medina afirmou que a prioridade do Município são a segurança e o conforto dos peões e referiu que este pavimento tradicional não vai desaparecer de zonas históricas, “planas, onde os riscos são menores”, mas que dará lugar a “soluções mistas” noutros locais, incluindo basalto preto na calçada para aumentar a resistência ao deslize.

 

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