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Volvo Ocean Race parte de Lisboa rumo à Cidade do Cabo

Este domingo, dia 5 de Novembro, a Volvo Ocean Race despediu-se de Lisboa rumo à África do Sul, com milhares de pessoas a assistir nas margens do Tejo.

A doca de Pedrouços foi o ponto de partida da segunda etapa desta edição da famosa competição Volvo Ocean Race, a maior competição de vela oceânica do mundo.

Os veleiros vinham de Alicante (Espanha) e hão-de chegar a Haia (Holanda) a 30 de Junho de 2018, depois de 11 etapas em 12 países, com um total de 83 400 quilómetros (45 mil milhas náuticas).

Foram na ordem dos milhares os entusiastas da vela ou meros curiosos de fim-de-semana que se deslocaram às margens do rio Tejo, nomeadamente à Doca de Pedrouços, para ver a largada. As embarcações rumaram primeiro Tejo adentro, até ao Terreiro do Paço, tendo depois invertido a marcha e rumado ao Oceano Atlântico. Daqui a três semanas estarão na África do Sul.

Todos os barcos tiveram um jumper a bordo, ou seja, um passageiro que se fez ao rio já depois da inversão junto à Praça do Comércio e a caminho da Ponte 25 de Abril. Fernando Medina, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi um destes “saltadores” que se atirou à água e foi recolhido por uma embarcação de apoio.

O autarca seguia a bordo da embarcação portuguesa Turn the Tide on Plastic, que enverga a bandeira nacional e a bandeira da ONU, além de contar com a presença do navegador português Frederico Melo.

Já antes, Fernando Medina tinha participado na pré-etapa, recebendo uma oferta da organização da prova, uma fotografia de veleiros no Tejo, e assistindo à bênção da regata pelo capelão da Marinha Portuguesa.

Quanto à competição propriamente dita, depois de a Team Brunel ter vencido na sexta-feira passada a corrida de porto disputada no Tejo, era a chinesa Dongfeng (3.º lugar na geral) que seguia na dianteira na largada de domingo, relegando a Team Brunel (6.º na geral) para a segunda posição. No terceiro lugar seguia a Mapfre (2.º na geral). A embarcação portuguesa seguia em sexto (7.º na geral).

Os veleiros da Volvo Ocean Race estarão de volta à base permanente de Lisboa, na Doca de Pedrouços, daqui a dois anos, para manutenção e preparação da nova regata.

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