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Pastel de Nata pronto para ‘voar’ além fronteiras

Os investigadores Elisabete Coelho, Rita Bastos e Manuel CoimbraÁlvaro Santos Pereira, ex-ministro da Economia, acreditava que a solução para o combate ao défice e dívida externos era apostar na exportação do pastel de nata. No entanto, colocava-se um problema: como conseguir que este produto tipicamente português chegasse lá fora sem perder as suas principais características: a massa folhada crocante e a sua textura. A Universidade de Aveiro parece ter arranjado uma solução para o problema. O Departamento de Química (DQ) desta instituição de ensino desenvolveu um pastel de nata que pode ser ultracongelado depois de pronto e ser consumido em qualquer ponto do mundo, como se tivesse sido acabado de fazer, após um minuto no micro-ondas. “Os pastéis de nata confeccionados que existem actualmente no mercado, se sujeitos a ultracongelação e reaquecimento em forno de micro-ondas, adquirem uma textura diferente da do pastel de nata tradicional e com uma massa folhada não crocante”, explica Manuel António Coimbra, investigador do DQ, num comunicado enviado ao EXPRESSO do Oriente. O novo pastel de natal tem na sua concepção um ingrediente alimentar à base de polissacarídeos, que foi adicionado à massa folhada e ao creme de nata. “Este ingrediente permitiu obter um produto que pode ser congelado e reaquecido em forno de micro-ondas, preservando as características do pastel de nata tradicional”, acrescenta. Para além disso, “a adição dos polissacarídeos na formulação levou a um aumento do teor de fibra dietética e a uma diminuição do teor de gordura” o que significa que o bolo passa a ter menos calorias que o tradicional. Assim, e graças a uma parceria com a empresa Mealfood, o pastel de nata prepara-se para ser posto à venda no mercado.

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