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Vilas operárias de Lisboa com requalificações a caminho

A Câmara Municipal de Lisboa vai promover obras de recuperação nas vilas operárias da cidade. As primeiras sete já estão escolhidas.

São elas a Vila Bela Vista (Beato), a Vila de Paulo Jorge (Belém), a Vila Elvira e a Vila Romão da Silva (ambas em Campolide), o Pátio do Beirão (Marvila), o Pátio dos Bastos (Estrela) e o Pátio do Paulino (Alcântara). As primeiras quatro devem iniciar os trabalhos ainda em 2017; as restantes três só em 2018.

A vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local, Paula Marques, visitou no dia 2 de Fevereiro três destas vilas operárias, um tipo de construção que serviu em tempos para alojar os operários que vieram trabalhar na cidade de Lisboa a partir de meados do século XIX.

Os actuais moradores destas habitações queixam-se de viver em condições de degradação, com pragas infestantes, humidade e problemas estruturais na construção. O projecto do Município passa pela recuperação dos edificados e pela promoção da intergeracionalidade, atraindo novos moradores às vilas operárias por via do arrendamento. O investimento total nas primeiras quatro, as tais que devem receber obras ainda este ano, ronda os 4 milhões de euros. Só na Romão da Silva (Campolide), a Câmara deverá gastar cerca de 2 milhões de euros.

Na Vila da Bela Vista (Beato), onde a vereadora também passou, o Município já recuperou algumas habitações, tendo-se visto impossibilitada de o fazer na totalidade das construções devido a questões de propriedade privada.

No total, a Câmara Municipal de Lisboa identificou 33 pátios e vilas, de um conjunto de 61 de propriedade municipal, com potencial para serem requalificados.

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