A Freguesia mais recente do concelho de Lisboa já tem brasão!
Depois de aprovado pela Comissão de Heráldica e ratificado pela Assembleia de Freguesia, o brasão do Parque das Nações passa a ser oficial.
“Não sendo obrigatório, o brasão é algo que todas as autarquias têm. Não fazia sentido que a nossa não tivesse também o seu brasão, nomeadamente para figurar nos documentos oficiais”, aponta José Moreno, presidente da Junta de Freguesia do Parque das Nações.
E o que pode qualquer observador encontrar no novo brasão? Uma composição que integra vários elementos que identificam a história do território da Freguesia, com uma vocação marcadamente marítima. Expomos a narração dos elementos, conforme descritos pela autarquia:
Esfera Armilar de D. Manuel – Elemento icónico que representa a epopeia marítima dos portugueses, representada por uma faixa na diagonal e uma pequena esfera interior à esfera armilar;
Rosa dos Ventos – Composta de forma simétrica com a esfera armilar, reforça o sentido de orientação, necessária a quem navega;
Canoa do Tejo – A cor almagre da vela da canoa, foi escolhida por ilustrar as embarcações do rio Tejo. Normalmente estas velas fabricadas em tecido, eram revestidas por uma película de barro, conferindo-lhe maior resistência ao vento.
Ondas – Representa o tema dos oceanos que serviu de inspiração à Expo 98.
Para José Moreno, “fica concluída uma etapa importante na construção da nossa identidade”. E o autarca confessa que gosta do resultado final: “Gosto. Tem elementos que nos identificam enquanto espaço, tem as nossas referências: o mar, a universalidade, as Descobertas, o rio Tejo”…