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Marina do Parque das Nações preocupa moradores

A situação de degradação da Marina do Parque das Nações foi levada ao plenário da Assembleia Municipal de Lisboa pelos moradores daquela freguesia.

O Presidente da AMCPN – Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações esteve no dia 27 de Fevereiro na Assembleia Municipal de Lisboa, onde leu uma comunicação ao Plenário sobre a situação degradante em que se encontra a Marina do Parque das Nações.

De acordo com esta associação, o dirigente cumpriu o papel de porta-voz “da revolta de grande parte da população que se mostra perplexa com tal situação, como provam os inúmeros contactos que ultimamente têm chegado à Associação”.

A AMCPN enviou um comunicado, no qual se inclui um excerto da comunicação lida e entregue aos deputados municipais:

“Num ano em que se comemoram os 20 anos da “Expo’98”, que teve como tema – Os Oceanos: um património para o futuro – é com natural preocupação que a ligação aos Oceanos daquele espaço, agora Parque das Nações, esteja a definhar, correndo o risco de vir a fechar se não existir uma solução a breve prazo. Num País de Marinheiros, que quer regressar ao Mar, não podemos permitir que tal aconteça.

Entendemos que, um caminho possível como a melhor solução para o espaço da Marina, seria aproveitar a extinção da Parque Expo para rever o Contrato de Concessão, considerando a existência de três realidades distintas; Marina (Bacia Sul), Edifício Nau e Bacia Norte). Em nosso entender, esta parece ser a estratégia mais adequada para a revitalização do espaço.

Desde que há seis anos foi decidida a extinção da Parque Expo, a Marina tem vivido este longo período sem qualquer estratégia, tendo enjeitado vários projectos que foram apresentados, quer para a Bacia Norte quer para o Edifício Nau, os quais não foram aceites porque não estavam de acordo com o Contrato de Concessão, que previa uma Marina de 1000 lugares e um Edifício Nau repleto de Lojas associadas à Marina. Essa realidade, não se verificou nem vai acontecer nos próximos tempos e, nesse sentido, é preciso que o Contrato de Concessão se adeqúe à realidade de 2018 e não à visão assumida em 1998.”

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