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Lisboa na linha da frente contra VIH e tuberculose

Em Setembro, Lisboa recebe a iniciativa “Fast-Track Cities 2020”, um encontro anual de cidades e municípios comprometidos na erradicação até 2030 das epidemias do VIH, hepatites virais e tuberculose.

São mais de 300 cidades e cerca de mil participantes que são esperados em Lisboa entre 7 e 10 de Setembro, na segunda edição da “Fast-Track Cities” (em português, “Cidades na Via Rápida”). O objectivo é juntarem-se numa conferência para debater estratégias de combate às referidas infecções, seguirem políticas de drogas baseadas no conhecimento para reduzir novas infeções por VIH, respeitando os direitos humanos daqueles que usam drogas.

Nos Paços do Concelho, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e o presidente da International Association of Providers of AIDS Care, José M. Zuniga, apresentaram a iniciativa à qual a capital portuguesa concorreu e que vai organizar daqui a oito meses, depois de o primeiro encontro se ter realizado em Londres.

O modelo português de descriminalização do consumo é elogiado pelos especialistas nacionais e estrangeiros e os resultados obtidos na redução do número de toxicodependentes não serão alheios à escolha de Lisboa como organizadora da conferência.

Entre as cidades portuguesas que aderiram a esta parceria de âmbito global, contam-se Cascais, Lisboa e Porto, que assinaram a Declaração de Paris logo em 2017, e um ano mais tarde as de Almada, Amadora, Loures, Odivelas, Oeiras, Portimão e Sintra. A adesão a esta Declaração pressupõe que as cidades consigam atingir as metas 90-90-90, ou seja: que 90% das pessoas portadoras do VIH conheçam o seu diagnóstico, que 90% destas estejam sob tratamento e que 90% das pessoas em tratamento apresentem carga viral suprimida (não transmitam o vírus).

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