Faleceu esta segunda-feira o actor Nicolau Breyner. Tinha 75 anos e uma longa carreira em que se tornou um dos maiores ícones da televisão portuguesa.
Nico, como era carinhosamente chamado por amigos e não só, era alentejano de Serpa. Estreou-se na representação na década de 60, pela via do teatro, e viria a tornar-se uma das primeiras estrelas do mundo do teatro de revista.
O salto para a televisão fez dele igualmente uma estrela do pequeno ecrã, tendo feito parte de inúmeros programas de entretenimento, humor e ficção. Nicolau Breyner deu ao país o Sr. Feliz (de “Sr. Feliz e Sr. Contente), o Nico de “Nico de Obra” e de “Eu Show Nico”, ou ainda o mordomo Horácio de “Gente Fina é Outra Coisa”.
Nas telenovelas foi pioneiro, com Vila Faia, em 1982, de que foi actor e co-autor. Viria a realizar e a participar como actor em várias outras novelas ao longo dos anos, inclusivamente até aos dias de hoje. Encontrava-se a gravar “A Impostora”, uma novela que ainda não estreou.
No cinema, os portugueses puderam vê-lo em incontáveis filmes, como “Jaime”, “Call Girl”, “O Crime do Padre Amaro”, “Os Imortais”, “Os Gatos Não Têm Vertigens”, “Corrupção”, “Comboio Nocturno Para Lisboa”, entre outros ainda.
Inúmeras personalidades já reagiram à sua morte, que tomou todos de surpresa. Entre elas contam-se o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o ministro da Cultura, João Soares, outros líderes políticos e personalidades do mundo da Cultura.
O país ficou mais pobre.
