Dossier
Fundação Mário Soares assinala Dia Mundial dos Oceanos
“Podem os oceanos salvar-nos?”
Há 25 anos, Mário Soares e Mário Ruivo criaram a Comissão Mundial Independente para os Oceanos (CMIO). Hoje, a Fundação Mário Soares evoca e dá a conhecer o pioneirismo, contributo e impacto desta comissão, destacando a acção visionária de Mário Soares e de Mário Ruivo e a actualidade das suas contribuições.
“A chave do próximo século é, não o duvido, a solidariedade. A salvaguarda eficaz e duradoura dos Oceanos é uma tarefa que se inscreve na lista dessa preocupação. Tem a ver diretamente com o futuro e com as gerações vindouras. Não pode ser adiada, porque não há tempo a perder!”
Mário Soares, O Oceano…Nosso Futuro, Relatório da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos, 1998.
A centralidade dos oceanos na acção política de Soares ganhou relevo nos anos 80, enquanto primeiro-ministro, acentuando-se no âmbito da sua actividade como Presidente da República, empenhado em fazer cumprir o desígnio nacional de regresso de Portugal ao mar.
Juntamente com Mário Ruivo, especialista em oceanografia e amigo de longa data, Mário Soares promoveu a criação da Comissão Mundial Independente para os Oceanos, lançada em Tóquio, em Dezembro 1995, tendo contado com o apoio do secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali, e do diretor-geral da UNESCO, Federico Mayor.
Presidida por Mário Soares e coordenada por Mário Ruivo, a CMIO constituiu um marco histórico nas dinâmicas de cooperação e mobilização transnacional sobre o mar, culminando na apresentação do relatório ”O Oceano… Nosso Futuro”, por ocasião da celebração do Ano Internacional dos Oceanos, em 1998.
O Arquivo da Fundação Mário Soares disponibiliza documentação única sobre a Comissão Mundial Independente para os Oceanos e a acção política de Mário Soares sobre a temática dos Oceanos: