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Expansão do Metro: obras só no 2.º semestre de 2020

De acordo com o relatório afecto à proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, as obras de expansão do Metro de Lisboa não começam antes do segundo semestre de 2020.

Tal representa um atraso em relação ao inicialmente previsto, uma vez que as obras tinham sido anunciadas já para o primeiro semestre de 2020.

A documento prevê 210 milhões de euros para dotar a rede do Metropolitano de Lisboa de “um anel envolvente da zona central da cidade (linha Verde), com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos”. Dos 210 milhões de euros atribuídos, 46 vão ser investidos no próximo ano.

Não é sem polémica que a rede do Metro se vai transformar numa linha circular que obriga ao transbordo dos utentes a Norte do Campo Grande (e de Telheiras) que querem aceder ao centro da cidade de Lisboa, nomeadamente os utilizadores dos concelhos de Odivelas e Loures, bem como os lisboetas do Lumiar e da Ameixoeira. Com as estações da Estrela e de Santos, será possível circular entre o Rato e o Cais do Sodré sem mudar de carruagem.

Ainda no plano das novidades nos serviços de transportes, a proposta do OE para 2020 prevê o reforço da aquisição de material circulante para as empresas públicas de transportes públicos (CP, Transtejo, Rodoviária, STCP) no valor de 824 milhões de euros até 2023, um montante que é destacado como “o maior investimento dos últimos 20 anos”.

Só no Metro de Lisboa, o aumento de frota vai fazer entrar ao serviço mais 14 unidades triplas, além da implementação do novo sistema de sinalização nas linhas Verde, Amarela e Azul. O investimento ascende aos 137 milhões de euros.

Por sua via, a frota da Transtejo será renovada integralmente com 10 novos navios, num investimento de 91 milhões de euros, que já inclui despesas de manutenção.

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