Como podem as ciências espaciais monitorizar a água disponível para uso humano?

“O Espaço não é uma seca!” é o tema da próxima sessão de O Espaço à Quarta, que terá lugar esta quarta-feira, dia 30 de Março, às 18.30, em formato híbrido: sessão presencial no Auditório José Mariano Gago, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e transmissão streaming no canal de YouTube do Pavilhão do Conhecimento. A participação na sessão presencial requer inscrição obrigatória até às 12.00 do dia 30.

Quatro especialistas estarão à conversa sobre as nossas reservas de água doce e as aplicações das ciências e tecnologias espaciais na monitorização da água disponível para uso humano.

Um deles é Matej Batič, do laboratório esloveno Sinergise. Trata-se de um dos criadores da aplicação web BlueDot Water Observatory, que usa a Inteligência Artificial para monitorizar o nível de água dos lagos e albufeiras europeus. Esta ferramenta online é gratuita e permite que todos os seus utilizadores possam consultar, visualizar e comparar dados recorrendo a imagens de satélite. Representando a Agência Portuguesa do Ambiente, que acompanha a evolução os nossos recursos hídricos, vai estar José Carlos Pimenta Machado. Maria João Costa, do Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora, irá revelar como é feita a deteção remota da qualidade da água do Alqueva. Carolina Sá, da Agência Espacial Portuguesa, irá explicar o que tem tudo isto a ver com o Espaço e falará das oportunidades que existem nesta área para as empresas portuguesas.

Porquê este tema? Para resolvermos o problema da seca há questões sobre as quais importa refletir, nomeadamente: como é contabilizada a quantidade e a qualidade de água que existe nas nossas albufeiras? De onde provêm os dados que temos?

Esta é uma informação importante para nos prepararmos para enfrentar a seca que estamos a viver e as que sabemos se irão agravar no futuro, devido à mudança climática.

Para rever aqui a sessão anterior e as 6 sessões da 1.ª edição deste ciclo de conversas.