Reportagem

Marvila tem tudo para crescer

Marvila quer ganhar uma nova centralidade na cidade de Lisboa. Este é um dos propósitos do presidente da Junta de Freguesia que afirma ter reunidas “as melhores condições” para ver na sua freguesia a descentralização de serviços administrativos públicos.

– Quais as principais carências da freguesia?
– Há vários problemas e a vários níveis. Ao nível da saúde, a população continua à espera da inauguração da extensão do posto de saúde de Marvila no Bairro dos Lóios, cujo edifício nem sequer está concluído. Pela sua dimensão, a Junta da Freguesia precisa de ter novas instalações. O local é reduzido, o atendimento aos fregueses não é tão personalizado como desejável devido à falta de espaço. Há uma limitação que prejudica o trabalho de todos… A Junta de Freguesia deveria ter um auditório de forma a dinamizarmos variados eventos, mas actualmente o único espaço cultural que existe está constantemente ocupado e não apresenta as melhores condições.

– O mercado da freguesia também deixa muito a desejar…
– Um novo mercado é uma das nossas maiores carências. O que existe está em condições miseráveis.

– A nível desportivo o cenário não é melhor…
– É necessário que a Câmara de Lisboa faça, pelo menos, mais um polidesportivo em Marvila. O único da freguesia, no Bairro dos Lóios, foi feito aos remendos e nem balneários tem em condições. É preciso deitá-lo abaixo e construir outro, ou então recuperá-lo com obras de fundo. Temos também alguns ringues que são alvo de actos de vandalismo constante. A sua manutenção é deficitária por ser muito dispendiosa, se estes espaços fossem cobertos isso seria evitado, era mais controlado, e para a prática desportiva seria muito melhor. Segundo se diz vai ser construído em Marvila o maior pavilhão polidesportivo de Lisboa, terá capacidade para dois campos de futsal. De acordo com o vereador Pedro Feist deverá estar concluído dentro de três anos, o que será óptimo.

– Há propostas para se construir um hospital em Marvila…
– Fala-se num novo hospital a ser construído em Marvila para o qual já existe um terreno, mesmo ao lado da actual sede da Junta de Freguesia, o que seria um local excepcional, muito bem localizado, com grandes acessibilidades quer ao nível viário, quer a nível de transportes públicos.

– Como vê Marvila no pólo oriental de Lisboa?
– Marvila quer ser uma nova centralidade na zona oriental da cidade, e tem condições para isso. Tem muitos terrenos livres prontos a receber diversas estruturas, como a Cidade Judiciária, e a descentralização de serviços administrativos públicos e camarários.

– Gostava de saber qual é a sua opinião sobre o aparecimento deste novo jornal.
– Acho bem surgir um jornal do Oriente que seja um veículo de informação entre os moradores destas três freguesias vizinhas. É importante haver esta troca de informação e o Expresso do Oriente vem dar resposta à curiosidade das pessoas de saberem o que se passa à sua volta.

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