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Barahona Possollo no Museu de Lisboa – Teatro Romano

O Museu de Lisboa - Teatro Romano inaugura no dia 24 de Outubro, pelas 19h, a exposição Do Terreno e do Divino. Pintura de Barahona Possollo no Teatro Romano, que compreende mais de 30 obras deste artista, nove das quais inéditas.

Para o artista, que, ao longo da sua carreira, tem explorado a representação erótica de mitos da Antiguidade Clássica, esta exposição, que agora se materializa, começou já há alguns anos, quando, através de um amigo conheceu o sítio arqueológico do Teatro Romano de Lisboa. «Imaginei imediatamente como seria povoar essa estrutura, sagrada desde há milénios, por pinturas que se relacionassem com a nossa herança greco-romana».

Com a ajuda da equipa do museu e partindo da “premissa de estabelecer pontes de referentes culturais que vencem vãos de milénios”, Barahona Possollo escrutinou a sua obra para seleccionar as mais de 30 pinturas que podem ser vistas até 10 de Março de 2024 no Museu de Lisboa – Teatro Romano. A escolha teve em conta, “não só a pertinência dos temas, como a adequação a um espaço visitado por pessoas que abrangem uma extensa faixa etária, com diferentes matrizes culturais”, explica o artista.

O artista

Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em 1995 aceitou o convite para aí leccionar. Foi oficialmente incumbido de pintar o Retrato do Presidente da República Professor Aníbal Cavaco Silva, patente na colecção permanente do Museu da Presidência da República.

Desde 1995 que colabora com os Correios de Portugal na produção de originais para a impressão de selos, nomeadamente na série comemorativa dos 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia.

As suas obras encontram-se em colecções particulares em Portugal, Espanha, França, Suíça, Itália, Holanda, Reino Unido, Estados Unidos da América e Argentina e também em colecções públicas nacionais – Banco de Portugal, Museu Português das Comunicações, Museu de Setúbal e União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa – e igualmente em estrangeiras – citando apenas o caso do Vaticano (IOR) e da Casa Branca.

 

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