Dossier

Autarquia propõe metro de superfície e eléctricos rápidos em Lisboa

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, quer criar uma rede de Transporte Colectivo em Sítio Próprio (TCSP) com eléctrico rápido, metro de superfície ou trólei. Esta sugestão foi apresentada na proposta de revisão de PDM

Esta nova rede de transportes colectivos pretende dar resposta às necessidades de uma mobilidade mais sustentável, mais amiga do ambiente e preparar a cidade para desafios futuros.
A proposta defende a promoção do serviço em zonas da cidade onde ainda não são cobertas pela rede estruturante de primeiro nível, como o Metro e a Refer e em potenciais zonas de elevada procura de um serviço de transporte de alta qualidade.
A Câmara sublinha a importância de desenhar uma rede integrada e pensada a longo prazo. Esta nova rede integra várias linhas/ligações, nomeadamente, Algés-Praça da Figueira, Falagueira-Santa Apolónia, Cais do Sodré-Parque das Nações, Algés-Alcântara e Alta de Lisboa-Entrecampos.
É sugerida, ainda, a ligação da Estação do Oriente a Sete Rios, via Avenida do Brasil e a da linha ferroviária de Cascais à linha de cintura, permitindo que os passageiros provenientes de Cascais sigam directamente até à Gare do Oriente sem terem de efectuar transbordo.

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One Comment

  1. ¡ABSOLUTAMENTE DE ACORDO! A estrutura de transportes públicos de uma cidade com a dimensão de Lisboa tem de incluir, por definição, redes de metro «convencional» (para ligações de maior distância com obstáculos físicos à superfície, mutuament complementada com rede de eléctricos, «rápidos» e «históricos, conforme a exigência da malha urbana que cubram, e autocarros, para a malha urbana menos estrutural. Um modo não é substuível por outro: cada um tem o seu espaço próprio, insusceptível de ocupar espaço «alheio» sem com isso acarretar um funcionamento gravemente defeituoso do sistema; autocarros, «amigos» ou «inimigos» do ambiente, não substituem eléctricos, como é notório em Lisboa. Enquanto esta verdade elementar não for reconhecida e não for rectificado o monumental disparate da supressão de eléctricos levado a cabo desde os anos 90, os «dias europeus sem carros» – ¿porque não sem autocarros? – ou as campanhas do tipo «menos um carro em Lisboa» não ultrapassarão a inconsequência folclórica com sabor a humor… ¡Negro! Que diga quem tiver a desventura de ter de viajar um dia num autocarro da carreira 767 da Carris, por exemplo…

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