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 “Augusto Cabrita, o olhar encantado”  na Biblioteca de Marvila

Inauguração da exposição dia 18 de Fevereiro às 16h00

A Biblioteca de Marvila inaugura, no dia 18 de Fevereiro a exposição “Augusto Cabrita, o Olhar encantado”, a mostra está patente até 20 de Abril e inclui sessões de cinema acompanhadas de uma apresentação nos dias 18 de Fevereiro, 17 de Março e 14 de Abril, sempre às 17h00

A exposição

Em 1964, Augusto Cabrita foi observador atento nos bastidores da rodagem do filme AS ILHAS ENCANTADAS, de Carlos Vilardebó, rodado no arquipélago da Madeira. Foi durante esse período que conheceu e iniciou um percurso de cumplicidade com Amália Rodrigues, protagonista do filme. Atento fotógrafo e minucioso diretor de fotografia, Augusto Cabrita foi também um detalhado documentarista e, em tudo e sempre a partir do Barreiro, assinatura para a relação entre a luz, a industrialização e as paisagens. No centro das suas imagens, as pessoas, as suas práticas e alguma melancolia pela passagem do tempo. Na televisão, na qual foi pioneiro, inventou um modo de narrar visualmente o país. No cinema, o diretor de fotografia que viria a ser figura cimeira de um cinema que procurava uma identidade mais próxima do que era um país a querer mudança, foi também o retratista dos bastidores, criando nos detalhes que ficavam de fora do plano final, a imagem de um cinema cheio de camadas, segredos e não-ditos.

Esta exposição, pensada pelo projeto FILMar, da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e o festival Curtas de Vila do Conde, reúne material inédito do fotógrafo realizado durante a rodagem do filme AS ILHAS ENCANTADAS, em gentil, cúmplice e estreita colaboração com a sua família, para além de materiais depositados nos acervos fílmicos e documentais da Cinemateca, e um conjunto de filmes e reportagens realizados para a RTP.

Comissariado: Tiago Bartolomeu Costa e Nuno Rodrigues

Impressões: Óscar Palma

Produção 2024: DMC/DRB- Biblioteca de Marvila, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema projeto FILMar, com o apoio EEAGrants 2020-20.

O cinema

Integrado na retrospetiva FILMar, organizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema no âmbito do programa EEAGrants 2020-2024, são apresentadas três sessões de curtas e longas-metragens onde os filmes realizados por Augusto Cabrita, a memória da indústria da estiva do porto de Lisboa, e a presença de Amália Rodrigues, constituem momentos de diálogo com a exposição “Augusto Cabrita, o olhar encantado”. Serão apresentados filmes de Augusto Cabrita, Jean Leduc, Manuel Guimarães, Mota da Costa e Carlos Vilardebó, realizados entre 1932 e 1970. As sessões serão acompanhadas de uma apresentação.

18 de Fevereiro às 17h

“Gaivota” (Carlos Vilardebó, 1961); Amália canta: ouça lá oh senhor vinho! de Alfredo Janes (Augusto Cabrita, 1971); “O fado” (Maurice Mariaud, 1924); “Des portugais” (Jean Leduc, 1970)

17 de Março às 17h

“O mar transporta a cidade” (Augusto Cabrita, 1971); “Os caminhos do sol” (Augusto Cabrita e Carlos Vilardebó, 1966); “Docas de Lisboa” e “Tráfego e estiva” (Manuel Guimarães, 1967).

14 de Abril às 17h

“Porto de Lisboa” (Paulo Brito Aranha, 1934) e “Vidas sem rumo” (Manuel Guimarães, 1958).

Classificação etária: M/12 anos

Tipo de Acesso: Gratuito. Entrada livre sujeita à lotação da sala

Inscrições através do email: bib.marvila@cm-lisboa.pt ou balcão da biblioteca

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