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1.º aniversário do falecimento de Mário Soares

Assinalando o primeiro aniversário do falecimento de Mário Soares, a Câmara Municipal de Lisboa promoveu este domingo, dia 7 de Janeiro, uma cerimónia de tributo ao ex-chefe de Estado.

A cerimónia de homenagem aconteceu no Cemitério dos Prazeres e contou com as presenças do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, além dos familiares e muitos admiradores e amigos de Mário Soares.

O tributo foi prestado junto ao jazigo onde o ex-chefe de Estado está sepultado e incluiu a inauguração da exposição de fotografia “A Cerimónia do Adeus – O funeral de Estado de Mário Soares visto pelos fotógrafos”.

Os primeiros a usar da palavra foram os dois filhos do homenageado, João e Isabel Soares, cujos discursos evocaram a memória dos pais e a saudade da sua companhia (recorde-se que Maria Barroso faleceu pouco mais de um ano antes do marido).

Marcelo Rebelo de Sousa, Eduardo Ferro Rodrigues, António Costa e Fernando Medina, por seu turno, destacaram as qualidades de Mário Soares: a paixão pela política, a capacidade de diálogo, a tolerância, a popularidade baseada numa proximidade muito grande com os portugueses, a entrega às causas que sempre defendeu, acima de todas a liberdade e a democracia. Os responsáveis políticos registaram um sentido agradecimento a Mário Soares pelo seu legado.

O primeiro-ministro afirmou mesmo que “A nossa mais justa homenagem a Mário Soares é continuarmos o seu combate por um Portugal melhor. Cumprimos diariamente esse desígnio honrando as suas lutas. Sempre que lutamos por um Portugal mais desenvolvido e mais justo, homenageamos Mário Soares”.

Das palavras do actual Presidente da República, salienta-se o seu agradecimento a Mário Soares “por ter sido quem foi” e por “ter dado o que deu” ao país, em especial no “ciclo decisivo” da nossa história, que foi a passagem da ditadura para a democracia.

Terminados os discursos, entoou-se o hino nacional, que o Presidente da República afirmou ter presidido à vida do estadista ao longo do seu percurso. Seguiu-se uma prolongada salva de palmas.

A exposição inaugurada este domingo ficará patente na galeria de exposições temporárias da capela do cemitério até ao dia 10 de Junho, feriado nacional.

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