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Segunda Circular com zonas de 50 km/h?

A hipótese de impor como limite a velocidade de 50 km/h em alguns troços da Segunda Circular está a ser estudada pela Câmara de Lisboa, bem como o aumento do número de radares de velocidade e postos de carregamento para veículos eléctricos.

Em entrevista à agência Lusa, o vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar, admitiu a possibilidade de promover esta redução, por exemplo no troço entre o nó da Buraca e o Centro Comercial Fonte Nova. Trata-se, segundo o responsável, da zona onde há mais acidentes.

Para Miguel Gaspar, a Segunda Circular consegue escoar mais automóveis a 60 km/h do que a 80 km/h (velocidade máxima permitida actualmente), embora o senso comum possa indicar o contrário. O vereador considera que a maior fluidez do trânsito faria a diferença nas horas de ponta.

Quanto ao tema dos radares, o vereador da Mobilidade adiantou que a Câmara de Lisboa pretende aumentar o seu número na cidade, pelo menos para 40, com o objectivo de reduzir a sinistralidade rodoviária. Entre as vias sinalizadas como prioritárias para o controlo através de radar móvel, foi apontada a Avenida Infante D. Henrique. Respondendo a uma crítica muitas vezes apontada pelos automobilistas aos controlos através de radar móvel, Miguel Gaspar referiu que “nenhum radar está escondido, todos os radares são muito visíveis, estão bem anunciados”.

Na extensa entrevista, o vereador também abordou as restrições à circulação no centro da cidade para veículos mais poluentes, que poderão aumentar em breve, e o cumprimento da proposta aprovada quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal em 2018 que prevê o fim dos veículos a gasóleo no centro de Lisboa até 2030. Os parques de estacionamento dissuasores não ficaram fora da conversa, centrando-se na construção de dois parques na Pontinha e um no Parque das Nações (zonas periféricas), que se somam a outros anunciados já bem dentro da cidade, nomeadamente no Campo Grande.

O autarca reiterou ainda a aposta nas bicicletas partilhadas, as Gira, em todas as freguesias em 2020 e prometeu tomar medidas para colmatar a falha relativa ao reduzido número de postos de carregamento para veículos eléctricos na cidade, utilizando para tal espaços em bairros municipais que actualmente não estão em uso.

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