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São Silvestre dos Olivais completa 30 anos com 1500 pessoas a correr

A 30.ª Corrida São Silvestre dos Olivais levou cerca de 1500 pessoas para a rua, incluindo mais de 60 crianças, num ano em que o São Pedro ajudou.

A tradição manda e o povo cumpre: nos Olivais, a despedida do ano que termina é feita a correr. A organização antecipou a hora da partida para as 19h (costumava ser às 21h), aproveitando para estrear uma Mini São Silvestre para crianças com menos de 7 anos, na qual participaram 60 pequenos.

Ao contrário de outras edições, este ano não havia a mínima hipótese de chuva, pelo que apenas o frio podia servir de desculpa para uma prova menos conseguida…

Ainda faltavam largos minutos para o tiro de partida, junto da sede da Junta de Freguesia dos Olivais e do Mercado da Encarnação Sul, e já havia um corrupio de atletas em vaivém na Rua dos Lojistas, a aquecer para completar a prova sem mazelas… Quem diz na Rua dos Lojistas, diz um pouco por todas as ruas à volta, mas aquela artéria é sempre um espectáculo digno de se ver antes de começar uma São Silvestre.

Alinharam-se os atletas, lançaram mãos ao cronómetro de pulso, benzeram-se uma última vez… e a presidente Rute Lima premiu a buzina de ar comprimido, precipitando 1500 almas numa jornada de 10 km até à meta.

A linha de chegada foi cruzada em primeiro lugar pelo atleta Filipe Fialho, do SL Benfica, seguindo-se Ricardo Ferreira (Associação Novas Luzes) no 2.º lugar e João Bragadeste (Clube de Praças da Armada) na 3.ª posição. Quanto às senhoras, Beatriz Sanguino (Ingleses FC) foi a primeira a chegar, deixando o restante pódio para Sara Batista (Centro de Atletismo Universitário de Lisboa) e Cátia Nascimento (Correr Lisboa).

Muitos outros atletas participaram na prova, também o já habitual participante Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes de Futebol Profissional e ex-padrinho da prova e outras caras mais ou menos conhecidas. O padrinho da prova foi João Junqueira, atleta olímpico em Barcelona’92.

Mas a São Silvestre faz-se sobretudo das centenas de anónimos que emprestam uma animação especial a uma das últimas noites do ano. É ali, depois da meta, que se abraçam, se amparam e posam para fotografias, até ficarem encandeados pelos flashes dos fotógrafos. Cansados, mas com a sensação de dever cumprido.

Para o ano há mais!

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