O novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia abre portas esta quarta-feira, dia 5 de Outubro.
Instalado junto ao Museu da Electricidade, nos jardins da Avenida de Brasília, o espaço chama a atenção dos lisboetas pelo desenho moderno e arrojado e pela cor clara da cerâmica branca e da pedra de lioz.
O MAAT ocupa uma área total de 36 mil metros quadrados, com a particularidade de se converter em espaço público, podendo os visitantes usufruir da zona do telhado do museu. Ali, a proximidade com o rio convida a observar as águas do Tejo e a Ponte 25 de Abril, ou também, ao voltar-lhes as costas, admirar a cidade. Conforme destacou António Mexia, presidente da EDP, “não há muitos miradouros na zona ribeirinha da cidade!”. De resto, quando a obra estiver definitivamente concluída, em Março de 2017, surgirá um jardim neste espaço.
O museu vai albergar exposições baseadas na colecção de arte da Fundação EDP, um acervo composto por milhares de obras contemporâneas de todo o mundo, tendo cerca 250 artistas portugueses representados. A Central Tejo, o edifício antigo do Museu da Electricidade, será doravante a secção convencional do MAAT, por oposição a um novo espaço composto por quatro salas (Sala Oval, Galeria Principal, Project Room e Video Room) mais inovadoras e site-specific, ou seja, criadas para o local.
O MAAT funcionará das 12h às 20h, com possibilidade de ter eventos nocturnos.
No dia da abertura ao público, no feriado de 5 de Outubro, a entrada é gratuita e a festa conta com concertos, espectáculos multimédia e visitas guiadas até às 24 horas.
O preço dos bilhetes será de cinco euros até ao final do mês de Março, a partir dessa data, cada entrada custará nove euros.
O projecto foi assinado pela arquitecta britânica Amanda Levete e custou 20 milhões de euros. O MAAT terá dois milhões de euros anuais para programação, segundo o director, Pedro Gadanho, ex-curador no departamento de arquitectura e design do MoMA em Nova Iorque.
São esperados 250 mil visitantes anuais.