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Petição para limitar os tuk tuk

resized_tuk tuk lisboaA Junta de Freguesia de Santa Maria Maior apoia uma petição pública que defende a limitação da circulação dos veículos tuk-tuk.

Em causa está o incómodo que estes veículos motorizados causam aos residentes dos bairros históricos da baixa lisboeta, muitos deles com ruas estreitas, passeios curtos ou inexistentes e pouca visibilidade. Os tuk-tuk são triciclos motorizados com cabine de transporte de passageiros que surgiram há relativamente pouco tempo mas que já proliferam por toda a baixa da cidade de Lisboa.

Os moradores queixam-se do ruído destas máquinas, mas também da poluição e do incómodo causado pela simples passagem em zonas onde os automóveis não circulam.

Conforme recorda a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, já em Setembro de 2014 a Assembleia daquela Freguesia tinha aprovado por unanimidade uma recomendação à Câmara Municipal de Lisboa para a regulamentação dos tuk-tuk e Miguel Coelho, presidente da autarquia, tinha feito aprovar pela Assembleia Municipal de Lisboa, em Novembro, uma recomendação semelhante.

A petição pública online exige a limitação imediata da circulação dos veículos tuk-tuk no interior do bairro de Alfama e descreve os incómodos por eles causados aos residentes. Está assinada pelo Movimento Cívico Defesa do Bairro de Alfama. No momento da redacção deste artigo, já tinha ultrapassado as 720 assinaturas.

A Junta de Freguesia de Santa Maria Maior também recorda que o regulamento municipal para regularizar a actividade dos tuk-tuk se encontra em fase de aprovação. Entretanto, a autarquia local aprovou a colocação de avisos em que recomenda aos condutores de tuk tuk que não entrem no interior dos bairros históricos.

Pode encontrar a petição aqui.

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One Comment

  1. As petições da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior são três e não apenas uma relacionada com os tuk-tuks. Duas das petições estão relacionadas com o enorme ruído na zona do Martim Moniz e da Baixa. Os Bares Topo e o Bar-Quiosque Love Lisbon não deixam as pessoas dormir, nem respeitam a presença do Hospital de São José. Apesar das inúmeras queixas, a CML não realiza medições de ruído e a acção da Polícia Municipal não tem tido efeitos, embora se tenham registado contraordenações. Os moradores querem dormir e ter direito ao sossego. Ambos estes locais são geridos pela Dragon Square a quem foi concessionada a área da Praça do Martim Moniz. Se esta entidade não cumpre os horários estipulados pelo Regulamento Geral do Ruído deviam-lhe ser retiradas as licenças de recinto e a concessão do espaço público da praça.

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