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Museu Judaico de Lisboa pronto em 2017

resized_museu-judaico-lisboa-projectoForam assinados no dia 21 de Setembro os protocolos que vão permitir a instalação do futuro Museu Judaico de Lisboa no Largo de São Miguel, em Alfama.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa juntou-se ao ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, e à vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, para a efeméride, onde marcaram ainda presença representantes da Associação de Turismo de Lisboa, da Comunidade Israelita de Lisboa, da Fundação Lina e Patrick Drahi e da Associação da Rede de Judiarias de Portugal.

 

Nas suas palavras, Fernando Medina mencionou a herança cultural da cidade, referindo quer o contributo da comunidade judaica para a Lisboa que conhecemos, quer as perseguições que os judeus sofreram às mãos da Inquisição. O edil defendeu uma ideia de sociedade aberta e deu a cidade de Lisboa como exemplo disso mesmo: “Lisboa foi grande quando foi uma cidade aberta e tolerante, capaz de acolher todos, mas nos momentos em que nos fechamos, regredimos; a abertura é essencial para o nosso desenvolvimento, para uma cidade que inova e que só tem futuro se for um espaço aberto”.

Também o ministro da Cultura destacou a forma como “Lisboa sabe ser uma bandeira do diálogo”, reconhecendo: “Temos um dever de memória para com o nosso passado judaico.”

Coube a Esther Mucznik apresentar o futuro Museu Judaico: “um espaço pedagógico, defendendo o pluralismo religioso e cultural, contando a história de 1000 anos dos judeus em Portugal, que tanto contribuíram para a identidade nacional”. O edifício terá dois corpos distintos, um com uma fachada mais parecida com o edificado próximo, outro em pedra lioz e com um baixo relevo identificado com uma Estrela de David. O piso térreo será composto por uma sala polivalente, recepção e loja; os pisos superiores serão um open space com o espólio museológico, terminando num terraço com cafetaria.

resized_museu-judaico-lisboaRecorde-se que o Museu Judaico de Lisboa representa um investimento de cerca de 5 milhões de euros e deverá abrir dentro de um ano, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lisboa, a Comunidade Israelita de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa, com o apoio da Fundação Lina e Patrick Drahi e da Associação da Rede de Judiarias de Portugal.

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