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Mais 28 casas para vítimas de violência doméstica

Vão ser disponibilizadas mais 28 habitações temporárias para acolher vítimas de violência doméstica em Lisboa.

A novidade resulta da aprovação em sede de reunião do executivo municipal – por unanimidade – do alargamento da bolsa de habitação para vítimas de violência doméstica.

No total, serão mais 28 fogos, dos quais 20 serão directamente geridos por um conjunto de parceiros, IPSS com experiência no apoio a estas vítimas. São exemplos a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, a quem caberão 12 habitações; a APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e a AMCV – Associação de Mulheres Contra a Violência, que ficarão responsáveis por seis fogos cada uma; a Casa Qui – Associação de Solidariedade Social e a Associação ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero, que vão receber duas habitações.

Todas estas soluções de habitação temporária pretendem constituir-se como apoio no processo de autonomização de vítimas de violência doméstica, sinalizadas pelas respostas de acolhimento de emergência, casas de abrigo e estruturas de atendimento.

A proposta aprovada por unanimidade é subscrita pelos vereadores da Habitação e Desenvolvimento Social, Paula Marques, e dos Direitos Sociais, Manuel Grilo. Conforme é assinalado nesse documento, morreram 500 pessoas em Portugal nos últimos 15 anos, vítimas de violência doméstica, na sua grande maioria mulheres.

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