Vinci quer Aeroporto da Portela no topo

A Vinci, uma das cinco candidatas que passaram à segunda fase da privatização da ANA, quer tornar o Aeroporto de Lisboa num gigante no sector. “O que nós queremos é que Lisboa não seja uma equipa de segunda categoria, mas que jogue na Champions League em termos aeroportuários”.

A empresa, de origem francesa, tem um plano de duas fases. Numa primeira, num período compreendido entre 10 e 15 anos, “o objectivo será a optimização e o aproveitamento máximo do aeroporto da Portela. É um aeroporto com muitas vantagens”. O trabalho a desenvolver será em termos técnicos, “mas também sobre os serviços oferecidos, porque também os aeroportos são actualmente vilas, cidades”. O desenvolvimento das equipas da ANA e do seu know-how também será importante, de forma a atingir o objectivo de acolher o maior número de passageiros.

Numa segunda fase, a Vinci deseja aumentar o tráfego aéreo, para o qual “terá de haver uma parceria com o Governo português”. A empresa defende que, passado o período inicial, a decisão de aumentar o actual aeroporto da Portela, ou construir um novo, terá de ser tomada em conjunto com o Governo português, de forma a satisfazer as necessidades dos dois lados.